A resenha a seguir é de um disco que os Bloggfuckers já devem conhecer, mas essa vai para nossos leitores espalhados pela net.
Existem bandas que, mesmo sendo bem tratadas pela crítica e fazendo um som legal, não chamam a minha atenção. Um exemplo deste fato era o Quens of the Stone Age, banda que nunca me instigou a comprar um disco e cujo contato sempre limitou-se a algumas músicas baixadas da rede. Este ano, os QOTSA Josh Homme (vocal/guitarra) e Nick Oliveri (baixo) entraram em estúdio juntamente com o frontman do Foo Fighters Dave Grohl (bateria) e o ex-Screaming Trees Mark Lanegan (vocal), o resultado foi o álbum Songs for the Deaf. A presença dos novos agregados me despertou a curiosidade, fazendo-me ouvir com atenção este novo disco.
O som dos caras me agradou bastante. O mérito do QOTSA em Songs for the Deaf está em remeter o som, de forma coesa, a diferentes referências, sem limitar-se a estéticas pré-definidas – como faz a maioria das bandas de rock pesado. Em “No One Knows”, a banda passeia pelo mod, “A Song for the Dead” é um tapa na orelha pra não deixar ninguém parado, “God is in the Radio” tem uma pitada de ZZ Top e “Another love Song” segue a levada das garage bands sessentistas – destaque para o vozeirão do Mark Lanegan. A atmosfera retrô do disco é ratificada com “Everybody’s Gonna Be Happy”, cover do Kinks.
Numa época em que buscam-se novas sonoridades, o Quens of the Stone Age consegue ser original fazendo uso de influências básicas. Esse é o rock ‘n roll, não precisa ser reinventado.
![](”http://www.qotsa.com/images/gallery/010703/queenspublico.jpg")
Existem bandas que, mesmo sendo bem tratadas pela crítica e fazendo um som legal, não chamam a minha atenção. Um exemplo deste fato era o Quens of the Stone Age, banda que nunca me instigou a comprar um disco e cujo contato sempre limitou-se a algumas músicas baixadas da rede. Este ano, os QOTSA Josh Homme (vocal/guitarra) e Nick Oliveri (baixo) entraram em estúdio juntamente com o frontman do Foo Fighters Dave Grohl (bateria) e o ex-Screaming Trees Mark Lanegan (vocal), o resultado foi o álbum Songs for the Deaf. A presença dos novos agregados me despertou a curiosidade, fazendo-me ouvir com atenção este novo disco.
O som dos caras me agradou bastante. O mérito do QOTSA em Songs for the Deaf está em remeter o som, de forma coesa, a diferentes referências, sem limitar-se a estéticas pré-definidas – como faz a maioria das bandas de rock pesado. Em “No One Knows”, a banda passeia pelo mod, “A Song for the Dead” é um tapa na orelha pra não deixar ninguém parado, “God is in the Radio” tem uma pitada de ZZ Top e “Another love Song” segue a levada das garage bands sessentistas – destaque para o vozeirão do Mark Lanegan. A atmosfera retrô do disco é ratificada com “Everybody’s Gonna Be Happy”, cover do Kinks.
Numa época em que buscam-se novas sonoridades, o Quens of the Stone Age consegue ser original fazendo uso de influências básicas. Esse é o rock ‘n roll, não precisa ser reinventado.
publicada por Luciano Antoniosz van Ville às
9:31 da tarde
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