sexta-feira, fevereiro 28, 2003

Esclarecendo a confusão

Deu no site da Dynamite:

FRONT DO MINISTRY NUNCA OUVIU LIMP BIZKIT
27/02/2003 horário: 14:44:26



O frontman do Ministry, Al Jourgensen, participou de uma faixa do novo álbum do Limp Bizkit, “Bipolar”, mas confessou nunca ter ouvido nada da banda.
“Eu nunca ouvi Limp Bizkit”, disse Al para a revista inglesa Metal Hammer, “Eu trabalhei na faixa porque conheci Fred e ele ofereceu fazer um desenho nas minhas costas, já que ele era tatuador antes de estar em uma banda. Eu ainda não ouvi uma música do Bizkit”.
Jourgensen também revelou que o ex-guitarrista do Helmet, Page Hamilton, estará tocando no disco. “Fred é como P. Diddy, reconhece os talentos e os põe juntos”, concluiu o cantor.
Essa informação vem de fontes confiáveis de dentro da própria Sony Music!!!

O CONTRATO DA BANDA CAPIXABA CASACA FOI CANCELADO!!!!!

Foi feito uma limpeza na casa e as bandas que pouco vendiam foram dispensadas!!

Será a música capixaba realmente possui um cenário forte??
Sinceramente .... acho que não!!
Véspera do carnaval, viagem planejada ou descanso por aqui mesmo. Pra quem fica, os cinemas de Vila Velha e Vitória (lê-se Shopping) vão fazer promoção nesta segunda, terça e quarta, com ingressos a R$8 (inteira) e R$4 (meia). Uma opção pra quem não consegue viver só de praia, mas aceita assistir a filmes como Cristina Quer Casar, Navio Fantasma e Xuxa e os Duendes.
No mais, outra matéria que saiu no Omelete, para os fãs de HQ's. Resta saber se vai chegar às salas de Vitória.



Arca Russa


Por Marcelo Hessel

O filme Arca russa (Russki Kovtcheg, 2002), de Aleksandr Sokurov, pode ser comparado com O reino do amanhã, a HQ escrita por Mark Waid e pintada por Alex Ross. Calma, a obra não deixa de ser um "filme-de-arte", complexo e anticomercial. Também não se trata de um filme de super-heróis. Mas, da maneira como é apresentada, a produção tem algumas analogias com o gibi.
Como um Norman McCay, pastor nomeado juiz, jogado em um futuro tenebroso do gibi, o misterioso personagem vivido por Sergei Dreiden, um certo Marquês, surge no passado, em meio ao Museu Hermitage de São Petersburgo, antiga Leningrado. Enquanto na HQ McCay e seu guia, o Espectro, observam sem serem notados, em Arca russa a câmera acompanha e conversa com o Marquês pelos corredores do palacete, sede dos eventos mais significativos da História do Império Russo, também sem qualquer interferência na realidade.

Se a missão do pastor representa o futuro da relação humanos-heróis, a trajetória no filme espelha um passeio historiográfico por três séculos, desde Pedro, O Grande, passando por Catarina II, pela última ceia dos Romanov, até os dias de hoje, quando apenas obras do Renascimento italiano estão em exposição.

No fundo, há uma crítica ao declínio da cultura russa, mas o enredo se resume a isto. Como um Alex Ross perfeccionista, Sokurov visita cada detalhe de um dos palacetes mais espantosos da Europa, com 35 salas majestosas e arquitetura monumental. Dá vontade de viajar imediatamente a São Petersburgo e pedir para a guia do museu refazer o mesmo caminho de maravilhas.

Mas seria apenas um filme interessante, se não fosse uma peculiaridade. O diretor filma com uma câmera digital de alta resolução em um único plano-sequência. Ou seja, durante 97 minutos, não há cortes. E existem três mil figurantes e outros milhares de figurinos, representantes das épocas distintas. Foram quinze anos de idealização, sete de preparação e um dia de filmagens, 23 de dezembro de 2001. É simplesmente espantoso.

Para aqueles que conhecem a fundo a cultura do país, Arca russa é um filme obrigatório e emocionante. E para quem não conhece, basta contemplar um trabalho de altíssimo rigor estético e de beleza única. E que se tornará um paradigma técnico, como já é O reino do amanhã.




E para aqueles que já beiram os 30 e assistiram (como eu) ao desenho Caverna do Dragão - todos os episódios, e se sentiram abandonados quando a série foi tirada do ar, sem um final, aqui você encontra um texto escrito pelo roteirista do desenho, Michael Reave, explicando um pouco do frenesi que esse desenho causou na época em que foi lançado. Ele conta também que houve, sim, um roteiro de encerramento da série, mas que não chegou a ser produzido, e desmente os boatos que surgiram, até mesmo na internet, sobre um suposto final onde os meninos descobrem que na verdade eles estão mortos, e não em um mundo alternativo.
Além disso, o roteiro está disponível pra leitura aqui. Entrevista e roteiro em inglês.

Já está no ar o site oficial do Scaramanga: www.scaramanga.com.br

Visitem!

Será lançado no dia 10 de março Essential Clash, coletânea dupla do The Clash, trazendo quarenta e uma músicas de uma das mais influentes bandas do punk rock mundial. Confira abaixo o tracklist:

CD1 CD2
"White riot" "London calling"
"1977" "Guns of Brixton"
"London’s burning" "Clampdown"
"Complete control" "Rudie can’t fail"
"Clash city" "Lost in the supermarket"
"Rockers" "Jimmy jazz"
"I’m so bored with the USA" "Train in vain"
"Career opportunities" "Bankrobber"
"Hate and war" "Magnificent seven"
"Cheat" "Ivan meets GI Joe"
"Police & thieves" "Stop the world"
"Janie Jones" "Somebody got murdered"
"Garageland" "Street parade"
"Capital radio" "Broadway"
"(White man) in Hammersmith Palais" "Radio clash"
"English civil war" "Ghetto defendant"
"Tommy Gun" "Rock the casbah"
"Safe european home" "Straight to hell"
"Julie’s been working for the drugs squad" "Should I stay Or should I go"
"Stay free" "This is England
"Grooby times"

quinta-feira, fevereiro 27, 2003

Novo disco do THE CURE
e eu que pensei que eles tivessem acabado.
(mas nao foi isso que o Smith disse?!)

O The Cure vai gravar três discos para um novo selo, o I AM, da ARTISTdirect Records.
A banda de pop pós-punk liderada pelo vocalista e guitarrista Robert
Smith vai entrar em estúdio em julho. Vai gravar seu 14º disco ainda sem título em Londres.
Esse será o primeiro lançamento deles desde "Bloodflowers", de 2000, que teve 285 mil unidades
vendidas nos Estados Unidos. O novo disco vai ser produzido por Ross Robinson, dono do selo.
NEW MODEL ARMY



Depois de algum tempo resolvi voltar a ouvir uma das maiores bandas da década de 80 (época injustamente ignorada pela maioria dos "entendedores" do rock), estou falando do New Model Army...para quem conheçe só tenho a dizer que somos privilegiados , para quem só conhece "51th State" ou "The Hunt"(que o Sepultura fez um cover no álbum Chaos A.D.) pode correr na internet e pegar os 8 primeiros discos... para quem não conheçe pode seguir o conselho anteriormente dado!!
A história do rock está repleta de bandas excelentes que infelizmente, por um motivo ou outro, não alcançaram o merecido sucesso, são as famosas bandas ´injustiçadas´. E em meio a tantas que compõe essa lista, vale destacar o soberbo New Model Army, que já está no seu 11º disco de uma carreira de álbuns fabulosos a outros muito aquém do usual!!

Formada no subúrbio industrial de Bradford (o ABC paulista da Inglaterra) em 1980 por Justin Sullivan (mais conhecido como Slade, the Leveller), vocal e guitarras, Rob Heaton, bateria e guitarras, e Stuart Morrow, baixo; a banda roubou seu nome homônimo do exército revolucionário inglês do século 17, cujos membros eram conhecidos como ´levellers´ (niveladores ou igualitários) pois pregavam um modelo de sociedade sem diferenças sócio-econômico-cultural.

Esquerdistas de carteirinha e politizados até a medula, a bandas começou com um punk rock crú e urgente, porém com características próprias bem marcantes, como uma bateria militar galopante e linhas de baixo extremamente agudas e acrobáticas, o que lhe conferiu desde o princípio uma sonoridade peculiar e inconfundível. As letras então, eram um capítulo a parte, pois o verborrágico e extremamente culto Slade consumia Bob Dylan em altas doses, tornando-se em pouco tempo, ao lado de Jello Biafra (Dead Kennedys) e do próprio Dylan, um dos melhores e mais lúcidos letristas da história do rock. Nada escapava de sua artilharia lírica: do imperialismo yankee às dificuldades da vida em família; da guerra das malvinas às estupidez do uso das drogas.



Mas nem tudo eram flores, depois de gravarem dois discos ´Vengeance´ (1984) e ´No rest for the wicked´ (1985), o genial baixista Morrow deixa a banda. Imediatamente recrutaram Jason Harris para seu posto, que o substituiu com extrema competência. Passaram então a incorporar cada vez mais folks celtas e ciganos em seu trabalho, crescendo como músicos e alcançando uma sonoridade muito mais madura e consistente e cada vez mais original e viril. Com essa formação, transbordando energia e criatividade, gravaram 3 discos impecáveis: ´The ghost of Cain´ (1986), ´Thunder of Consolidation´ (1989) e o mini-lp ´White Coats´ (1987).

Em 1989, porém, é a vez de Jason deixar a banda e entrar o baixista Nelson em seu lugar, com quem vieram tocar no Brasil em 1991, em 3 shows antológicos. Com a nova formação gravaram ´Impurity´ (1990), ´The Love of hopeless causes´ (1993) 'Raw Melody Men-Live´ (1994) e ´Strange Brotherhood´ (1998). No final de 1998, nosso bravo exército sofre mais uma baixa, dessa vez o batera Rob Heaton, um dos fundadores da banda, sai para se dedicar a seu novo projeto musical ´Gardeners of Eden´. Em seu lugar entra seu roadie Michael Dean, com quem gravaria ´... & Nobody Else´(1999) , ´Eight´ (2000). Ano passado saiu um álbum duplo com vários B-sides e músicas "abandonadas' o disco se chama "Lost Songs"(2002)

Infelizmente, apesar da altíssima qualidade, originalidade e inteligência de sua obra, o NMA continua uma banda cult, pouco (re)conhecida fora da Inglaterra. Mas eles não se importam com isso, sempre tiveram uma postura rígida e nunca adimitiram qualquer interferência das gravadoras para ´comercializar´ mais seu som (seus contratos com as gravadoras chegavam a incluir uma cláusula que lhes garantia total liberdade de criação), recusaram muitos programas de TV com os quais não simpatizavam e nunca tiveram papas na língua, corneteando duramente contra o governo, multinacionais, gravadoras, mídia, modismos e tudo mais com o qual não concordavam.

Seu carinho e lealdade, no entanto, guardaram sempre para os fãs em todo o mundo, chegando a interromper o show e a pular do palco para defendê-los de seguranças truculentos.


No entanto todo esse caráter e atitude, tão raros atualmente tiveram seu preço: foram ignorados por boa parte da crítica, tivera músicas banidas de inúmeras rádio, são boicotados nesses famosos festivais patrocinados por cigarros (por serem abertamente contra o fumo) e chegaram a ser proibídos de entrar nos EUA. Em compensação tocaram (e tocam) em prol de todas as causas justas, possíveis e imagináveis: festivais ecológicos, anti-drogas e anti-racismo, sendo considerados a maior banda underground da Inglaterra, onde continuam entricheirados, gravando por selos independentes. Aliás, a independência sempre foi a palavra chave para o New Model Army. Afinal, não é justamente para defendê-la que surgem exércitos revolucionários?


track list do Clube do Rock de ontem:

Bloco "peso na medida certa":
Autoramas - Carinha Triste
TINC - Capitalism Stole My Virginity
Mooney Suzuki - In a Young Man's Mind
Social Distortion - Prison Bound (a pedidos)

Bloco "calma minha gente...":
Los Hermanos - Deixa Estar
Beck - The Nem Pollution
Stone Roses - Made Of Stone
Possum Dixon - Radio Comets

Bloco "estranho":
Liars - We Live NE of Compton
Les Savy Fav - We've Got Boxes
Primal Scream - Skull X
Dead Kennedys - Viva Las Vegas

Bloco "copias descaradas, mas muito boas":
Interpol - Untitled
White Stripes - Black Math
The Sights - Be Like Normal

Bloco "oba, mais meia hora de zona":
Bad Religion - The Defense
Papas Fritas - What Am I Supposed To Do
Stone Roses - Elephant Stone (a pedidos)
Ride - Leave Them All Behind

***

foi isso. Quem ouviu, ouviu.
Quem nao ouviu, nao ouve mais.
Hoje, quinta-feira dia 27/02, o Flaming Lips se apresenta no David Letterman.
O programa passa a partir das 22:30, na GNT (Sky/Net).

Eh uma musiquinha so, mas pra gente eh melhor do que nada.

quarta-feira, fevereiro 26, 2003

Deu no Omelete
Marvel admite: Os X-Men não são humanos
Por Érico Borgo
22/1/2003

E que tal essa?

O prestigiado The Wall Street Journal noticiou que, em 3 de janeiro, um juiz federal norte-americano declarou que os mutantes X-Men são "criaturas não-humanas", bem como diversas outras personagens da Marvel Comics.

A decisão é decorrente de uma jogada da Toy Biz Inc., empresa do grupo Marvel, que explorou uma brecha judicial nas leis de importação dos Estados Unidos, para conseguir reduzir a carga tarifária imposta a seus brinquedos fabricados na China. Resumindo: Figuras humanas pagam mais imposto, enquanto "não-humanas" - categoria na qual a empresa conseguiu encaixar seus produtos - têm abatimentos nas taxas.

O jornal ressalta a ironia de que a Marvel se esforce tanto para humanizar suas personagens em todas as mídias, enquanto bastou doer no bolso para garantir que de humanos elas não têm nada. Divertido :-)
Ícones absolutos do metal universal: CELTIC FROST TRABALHANDO EM ÁLBUM DA VOLTA!
O Celtic Frost continua trabalhando no álbum que marca o retorno da banda. O título provisório é "Probe" e a banda ainda não tem definida qual será a gravadora a lançar o CD. O set list do álbum é o seguinte:

01. November
02. Lore
03. Totgetanzt
04. Patriarch
05. The Dark
06. Human Dirt (ex-"Wanker God")
07. Requiem (Part III: Winter)
08. Seed of Tranquility
09. Leaves and Hunger
10. The Dying I
11. Transfixed
12. Forsaken


NEW FOUND POWER: NOVA BANDA DOS INTEGRANTES DO PANTERA
O New Found Power é a nova banda dos integrantes do Pantera Vinnie Paul (bateria) e Dimebag Darrel(guitarra) junto com o ex-guitarrista do Halford, Patrick Lachman agora nos vocais, e o baixista Shawn Matthews que tocou guitarra na banda de Jerry Cantrell. Segundo os integrantes o New Found Power é a mistura certa de brutalidade com melodia. Já o Pantera continua parado enquanto o vocalista Phil Anselmo está gravando o novo álbum da banda Superjoint Ritual que será lançado no meio do ano via Sanctuary Records.





Eis aqui um interessante relato de João Gordo sobre sua gastroplastia realizada no final de Janeiro.
Puro desperdício de tempo discutir qual o próximo baixista do Metallica, se Sid Vicious ou Steve Harris. Quem manda naquela bagaça, faz a máquina andar e arrebenta nas composições é o trio de sempre, com destaques para Mr. James e Mr. Lars. O cara pode ser o maior baixista do mundo, porra (e eu acho o sujeito fodaço), mas a banda vai destruir ou não com quem quer que seja. Foda-se Burton, foda-se Jason, foda-se qualquer um. E foda-se o mundo metal e suas picuinhas ridículas: um disco mediano do Metallica é melhor que grande parte de tudo que é lançado hoje no rock pesado - o Sistema do Baixinho ainda vai comer muito capim antes de chegar perto dos Cavaleiros de Preto -, não importando a postura dos sujeitos. E pra quem acha que o Metallica não tem mais bala na agulha, um aviso: os caras vão atropelar a concorrência (ela existe?). Sad, muderninhos, but true.

terça-feira, fevereiro 25, 2003

Espero que vocês visitem este BLOG. É bem legal !!! Trata-se de literatura anônima de primeira qualidade !!!
Cicuta
Beijos...
Preparem suas metralhadoras porque...
Joe Satriani chega ao país em abril

,


O guitarrista virtuoso Joe Satriani retorna ao Brasil para novas apresentações ao vivo. Dia 3 de abril ele toca no Credicard Hall (SP) e 4, no ATL Hall (RJ). Os shows fazem parte do projeto Visa Sounds, que promete trazer o Coldplay no segundo semestre.


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Essa é a reportagem de capa do Usina do Som... bem, sem querer ser mais convencido do que já sou : Eu já falei isso há muito tempo atrás!! IDLEWILD É FODA!!!

IDLEWILD – THE REMOTE PART (EMI)



Primeiro lançamento dos escoceses do Idlewild no Brasil, The Remote Part, não faz jus ao passado do grupo. No ep de estréia e nos dois álbuns anteriores, o Idlewild cativou a platéia indie britânica com um rock "emputecido" (pero extremamente melódico), que passava longe das baladinhas. Era o grupo que sabia misturar Nirvana com R.E.M. e beirava a perfeição em algumas canções. Sonhando com o sucesso em outras praias (principalmente nos Estados Unidos), o quarteto deu uma abrandada no som, conseguindo chamar a atenção do mainstream roqueiro. Foram até convidados pelo Pearl Jam para abrir uma parte da nova turnê.

A falta de peso em The Remote Part foi vendida com um batido clichê: a banda ficou madura. Por isso o disco já abre com violinos em profusão na faixa "You Held The World In Your Arms". Pouco depois, surge a primeira baba, "American English". E mais outra, "Live In A Hiding Place", que lembra Toto. E os rocks não soam mais agressivos como antes... Fica parecendo que o Idlewild virou uma banda de emocore e está se esforçando para conquistar uma fatia do mercado de Jimmy Eat World e Dashboard Confessional. Faz hoje um som tão acessível quanto qualquer grupo que povoa nossas rádios rock, exceto por uma ou outra faixa mais agressiva, como "(I Am) What I Am Not", "A Modern Way Of Letting Go" ou "Out Of Routine". Se era isso que queriam, ponto para eles.
... por José Flávio Júnior
Ps: é claro que não poderia deixar isso passar "American English" baba?? Vai à merda... "Live In A Hiding Place" é maravilhosa!! Não são agressivos?? Acho que esse Zé Mané não ouviu o disco direito!!! Volto a dizer: IDLEWILD É FODA!!!!

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segunda-feira, fevereiro 24, 2003

Pois é pois é, depois de umas férias, ta na hora de colocar algumas coisas legais no blogg né....

Vou colocar algumas bandas q tenho escutado bastante... podem baixar sem medo de ser feliz.. bom, pelo menos eu gostei bastante, espero q vcs gostem:

7th Standart - "Fire from the Sky"
Kid Kilowatt - "Guitar Method" (Altamente Recomendável)
Vendetta Red - "Between the never and the now"
The Mars Volta - "Sampler 2003"
The Ataris - "So long Astoria"
Idlewild - "Scottish fiction"
AFI - "Sing the Sorrow" (Altamente Recomendável)
Ben Harper - "Diamonds on the ins"
And None of them knew they were Robots - "Victory is a Drug"
Eleventeen - "In the Air" (Altamente Recomendável)

É isso galera... se tiverem curiosidade, vale a pena baixar esses discos...

Um abrááá...

AVISO AOS TEIMOSOS NAVEGANTES: O IRON MAIDEN FALECEU. O QUE RODA POR AÍ É APENAS A PATÉTICA SOMBRA DE UMA GLÓRIA. ANO DO FALECIMENTO - 1985. COMO NASCE UM CRÉDULO A CADA MINUTO...
Quero compartilhar com vcs o texto q acabei d ler -- Ri pra caramba! Abraços! Bruno.
Assunto: A primeira festa de aniversário de Mano Wladimir
Mano Wladimir está tenso. No colo da mãe, Marisa Monte, ele ainda não
conseguiu entender exatamente o que está se passando.
Ao seu lado, Carlinhos Brown conversa com Wally Salomão, que cita uma poesia
de Caetano Veloso, que dá um brigadeiro orgânico (sem chocolate e sem
leite condensado) para Zeca, que leva um pito da mãe, Paula Lavigne.
Mano Wladimir está tenso. É a sua primeira festa de aniversário. "Criança
sã/De uma rã/Guardiã/Eu sou seu fã/Na manhã/Aramaçã/Cunhã". A música
infantil escrita por Arnaldo Antunes especialmente para a festa é a trilha
sonora da dança das cadeiras. Nada da Turma da Mônica, nada de atores
desempregados vestidos de Pikachu. Aqui a coisa é diferente. MM resolveu ser
mãe em grande estilo e contratou a Companhia Bufa de Artes e Performances do
Absurdo para animar a festa. Fantasiado de Ed Motta, um ator recita de trás
para a frente toda a obra de Eça de Queiroz para algumas crianças. Do outro
lado da sala, um grupo de clowns (sim, porque numa festa como essa é
proibido ter palhaço) ensaia uma volta à posição fetal enquanto ostenta
reproduções dos parangolés de Hélio Oiticica.
Num canto, Carlinhos Brown dá uma entrevista para uma repórter da revista
Bravo, escalada especialmente para cobrir o evento:
- E aí, Brown? Está feliz com o primeiro aninho do Mano Wladimir?
- É uma coisa da modernidade nagô, no que tange a referência espaço/tempo do
ciclo da história humana. O cósmico supremo da realização superlativa, a
poética da bioenergia enquanto motor da sublimação ótica. É onde o eu e o tu
fundem-se na epiderme inconsciente.
- E o que você deu de presente para ele?
- Pensei na questão do pacifismo, na guerra como catalisador das emoções
humanas ao mesmo tempo em que atrai e repudia o ser. A máquina ceifadora que
gera vibrações orgânicas, que tangencia e descontinua a unidade solar dos
povos.
- Como assim?
- Eu dei um boneco dos Comandos em Ação...
Enquanto as crianças não podem comer o bolo de cenoura, anis e mel de cana -
que traz estampado uma reprodução de O Abaporu, de Tarsila do Amaral, em sua
cobertura - Marisa Monte serve a elas copos de suco de gengibre e balas de
cravo da Índia. Até que Paula Lavigne tem a idéia de chamá-las para um
karaokê.
Quem começa a brincadeira é Benedito Tutankamon Pedro Baby, cinco anos e
filho de um dos roadies de Arnaldo Antunes, que canta O Avarandado do
Amanhecer, de Caetano Veloso. Em seguida é a vez de Zabelê Tucumã Nhenhé
Çairã, três anos e filha da empresária de Carlinhos Brown, que canta Ana de
Amsterdã, de Chico Buarque. Ao saber que a próxima criança a cantar é a
impronunciável Zadhe Akham Mahalubé Sinosukarnopatrionitnafilewathua, filha
da copeira de Marisa Monte, Paula Lavigne acha melhor suspender o karaokê.
É hora do Parabéns a Você. Os convidados reúnem-se em torno da mesa. E
então, Marisa Monte anuncia uma surpresa: quem irá cantar o Parabéns é
Carlinhos Brown.
Brown, que andava meio sumido depois de sua entrevista para a Bravo, aparece
vestido com um cocar feito de canudinhos de plástico, uma camisa de jornal e
uma tanga de folhas de bananeira. Atrás dele, 315 percussionistas da
Timbalada, um videomaker e quatro poetas marginais. Brown pega um garrafão
de água mineral e começa a cantar sua versão para Parabéns a Você:
Vim para cantar/A tropicália alegria de um povo/Azul, badauê, zumbi/Ela não
me quer/Mas sou um tacle regueiro/Viva o divino samba de João/Monarco na
rua/Meu bloco chegou.
Arnaldo Antunes se empolga e começa a recitar poesias descontroladamente,
Marisa Monte gorjeia e improvisa algumas melodias, a Timbalada toca um
samba-reggae, Paula Lavigne cai na farra e Caetano acha tudo "lindo". O
videomaker filma tudo e Wally Salomão escreve o release. Os poetas marginais
aproveitam a confusão para roubar uns docinhos. Um executivo de uma grande
gravadora, que entrou de penetra, contrata todos os presentes e promete CD,
DVD, livro, críticas favoráveis no New York Times, participação de David
Byrne e especial de televisão. Para comemorar, Arnaldo Antunes põe um disco
de Lupicínio Rodrigues. O ator vestido de Ed Motta cospe fogo. Marisa Monte
lê Mário Quintana em voz alta.
Mano Wladimir chora. É a sua primeira festa de aniversário

domingo, fevereiro 23, 2003

Early this mornin´ when you knocked upon my door
And I said, "Hello, Satan, I believe it´s time to go."
Me and the Devil was walkin´ side by side
And I´m goin´ to beat my woman until I get satisfied
(...)
You may bury my body down by the highway side
So my old evil spirit can catch a Greyhound bus and ride.


"Me and My Devil Blues" - Robert Johnson

Não há "Black Metal" que supere tal grosseria...