quarta-feira, abril 02, 2003

Devido a problemas com o servidor ( www.bloggfucker.bloggspot.com) decidimos fazer outro Bloggfuckers ... como a urgência foi muito grande o blogg ainda não está pronto mas já está funcionando... o endereço é esse => www.bloggfuckers.kit.net
já mandei os convites .... o servidor é agora www.blogger.com.br !!
Vou deixando bem claro que o blogg está começando do zero e espero sinceramente que volte a ser o blogg de amigos que era antes ... desde já agradeço a compreensão e a paciência de todos vcs!! É isso ... agente se fala no novo Bloggfuckers : )!! Abraço a todos!!
fala serio, bonna.
VOCE EH O THOM YORKE!!!!!!

terça-feira, abril 01, 2003

Esse blogg surto!!!!... estamos tentando resolver os problemas!!! : )


O Radiohead sempre foi uma banda que procurou fugir a fórmulas, embora cada disco soe parecido com algum "movimento pop" ocorrido por volta de seu lançamento. Ao menos foi assim em seus 2 primeiros discos, que pendiam para o brit-pop e até mesmo o grunge em alguns momentos. Até que veio Ok Computer e ninguém conseguiu mais identificá-los senão com adjetivos que enobreciam seu trabalho. Fugindo completamente de tudo que fizeram até então lançaram um par de álbuns até hoje incompreendidos, embora muitos os acham geniais. Buscando o minimalismo com a ajuda de toques eletrônicos, fizeram algo bem próximo do rock progressivo (no bom sentido, claro!), embora o termo post rock seja mais correntemente utilizado.

Quem conheceu a banda a partir da dobradinha Kid A/Amnesiac vai achar o novo Hail to the Thief uma obra facilmente digirível, o que não é mentira a princípio. Porém, a cada audição mais e mais detalhes dos trabalhados arranjos se tornam perceptíveis e as abandonadas distorções de guitarra chegam aqui para saciar os fãs mais antigos. A abertura do disco 2+2=5 começa lentinha até que Thon Yorke resolve clamar por atenção junto dos ruídos saídos da guitarra. Ainda mais ruidosa é Myxamatosis, onde a distorção no contra-baixo impera. Chega a surpreender quem não imaginava nunca mais ouvir este tipo de música num disco do Radiohead. Outra faixa que deve agradar os fãs da velha guarda é Where I End and You Begin. O primeiro single do disco - There There - poderia estar num dos últimos discos do Pearl Jam sem soar deslocada.

Mas não pense que a banda procurou se readaptar a seu som passado. Pelo contrário, ela numa esperta estratégia resolveu juntar tudo que há de melhor em cada um de seus discos e fazer uma salada de frutas para seus fãs. As espetaculares melodias de Thon Yorke continuam, basta ouvir Scatterbrain e I Will para comprovar. A eletrônica também se faz presente por quase todo o disco, embora mais moderada. Sit Down, Stand Up em sua primeira parte é uma balada arrastada e logo em seguida torna-se um rápido thecno auxiliado por bateria de verdade, enquanto The Gloaming passeia por uma base eletrônica nada convencional. Não poderia faltar uma faixa fúnebre, por isso a banda nos brinda com We Suck Young Blood com instrumental todo baseado num piano e em marcações feitas em palmas.

O disco pode não agradar a todos, mas certamente terá seu lugar garantido nas futuras listas de melhores do ano.

PS: Coincidências? Além do disco ter uma faixa com o manuscrito 2+2=5 (que tenho tatuado em meu braço direito a quase 3 anos), a data prevista para o lançamento é 9 de Junho, nada mais que a data de meu aniversário.

PS2: Este é um texto autoral de Val Bonna com base em consecutivas audições sobre o relatado disco. Há tempos não ouvi tantas vezes consecutiva um mesmo disco. O DUB SIDE OF THE MOON não conta...

segunda-feira, março 31, 2003

Acho que sempre deixo muito claro quando estou copiando, traduzindo e colando aqui.
Não foi à toa que comecei com a "sessão" chamada clipping virtual.
quanto a dar as fontes... hehehe
é só chegar no google.com e pesquisar e-zine.

***

Agora, vou ter que dar uma de resenhista e falar desse disco novo do Stephen Malkmus.


o homem


e sua obra
Como vocês já deveriam saber, Malkmus era o vocalista de uma das bandas americanas mais conhecidas de rock alternativo, o Pavement. Com o pavimento, ele gravou alguns discos maravilhosos. alguns perfeitos, chego a exagerar.
Bom, mas como tudo que é bom dura pouco, o Pavement acabou. E o homem saiu em carreira solo. Lançou em 2001 seu primeiro álbum. Irregular é o adjetivo exato para retratar essa primeira tentativa. No entanto, o cara que gravou Slanted and Enchanted nos anos 90 não poderia se contentar com pouco.

Malkmus voltou a ativa, se cercou com uma banda de verdade (The Jicks) e fez uma obra-prima.
Pig Lib, o disco já dissecado aqui num clipping virtual, é tudo o que o Pavement fez de melhor, sem ser o Pavement. Incrível como até as guitarras são parecidas. E incrível como Malkmus parece cantar sempre fora do tom, do tempo, meio desafinado, meio sem vontade e soar perfeito. Por inteiro. É bom ver que uns caras quando querem ainda conseguem ser melhores que 99,9% de tudo que está aí.
10 mais? Não. O melhor disco do ano. Sem dúvidas.

e que venha o radiohead...
E A FONTE?

Não fundei este blogg. Não dito regras por aqui e nem quero criticar pessoalmente ninguém. Porém, há uma prática que é utilizada aqui à exaustão: o clipping de notícias. Até aí, tudo bem. O Bloggfuckers, pelo que percebi, é uma fonte de informação - eu mesmo acesso-o antes de procurar por notícias de cultura pop em outros meios de comunicação porque me poupa tempo e é mais prático. Outro dia eu li aqui que este blogg é um dos mais acessados do Blogger. E o que vou chamar a atenção agora já foi posto em pauta antes por outras pessoas mas nada mudou. CADÊ A FONTE???

O tipo de veículo em que se transformou o Bloggfuckers transcendeu a linguagem de um mero blogg. Isto aqui está enquadrado em algo como um fanzine eletrônico, um meio de comunicação jornalístico. Tudo bem que o tipo de ferramenta que é o blogg permite que haja um desprendimento de padrões e de conceitos estabelecidos. Porém, para um veículo com o número de acessos que é o Bloggfuckers, já era tempo de ter havido um compromisso ético com relação às fontes das notícias que são coladas e copiadas deliberadamente neste espaço. Talvez role uma batalha de egos sobre quem tem a fonte mais "quentinha" de informações e não deseja liberá-la para ninguém. Talvez seja falta de atenção mesmo. Só sei que o Bloggfuckers é redigido por pessoas sérias no que escrevem, conscientes de que estão sendo observados por um número razoável de internautas. Portanto, publiquem a fonte!. Acho que assim acabrá com a impressão ambígua que o Fuckers vem passando, pois já ouvi da boca de vários leitores que eles confundem quando a matéria publicada é autoral ou copiada. Não quero de maneira alguma que acabem com a publicação de informação alheia - o que é feito é um ótimo apanhado geral sobre o que vem acontecendo no mundo dacultura pop. Mas espero que haja um bom senso nesta questão, e que sirva de incentivo para que os participantes escrevam mais por suas próprias palavras e não se limitem apenas a copiar e colar textos.
“A LISTA DE SCHINDLER” FOI PARA O SACO


Corram para o cinema e vejam “O PIANISTA” (Roman Polanski). E preparem-se para a porrada. É dose. Nunca desviei os olhos da tela, mas não foi possível mantê-los como estavam, não em algumas das seqüências.
Spielberg pensou ter mergulhado no inferno com seu épico P&B, mas não há fotografia e truques que traduzam o horror da ocupação nazista como agora, quando Polanski mantém distância de algozes e vítimas, como se dissesse que o entendimento de um martírio só é possível quando sufocamos algumas emoções. Não há redenção, não há justificativas, não há piedade. Sobretudo, não há soluções. O espectador sente-se não em um labirinto apenas, mas no próprio ventre do Minotauro. Todas as portas estão fechadas. E é escuro pacas lá dentro.


Bom, não sei pq cargas d'água tb estou gostando de bandas com vocais femininos...embora as vezes desafinadas.....
Pra quem não conhece, esta é a banda chamada "Rainer Maria" e estão com cd novo na praça de nome Ears Ring , lançado em janeiro deste ano.
O trio é de Madison, WI (EUA), composto por Caithlin De Marrais (vocal e guitarra), Kyle Fisher (guitarra) e William Kuehn (bateria) e com influências de Willie Nelson e Harry Chapin, surge no verão de 1995.
No mais....espero até o fim do ano gravar uma boa musica com meus amigos fuckerianos......
Ah! O cafona vem aí e espero que todos compareçam....
Abraços!

Como muita gente tem nos perguntado oa que vem a ser SCARAMANGA, aqui vai a resposta:

Como algumas criaturas medíocres têm feito analogias de baixo cunho, brincando com os termos Manga, Leite e afins, resolvemos por um basta neste hortifruti cultural e resolver a perrenga. Francisco SCARAMANGA nada mais é que o nome do personagem vivido pelo imortal ator Christopher Lee (quem??) no clássico 007 Contra o Homem da Pistola de Ouro.
E lembrem-se crianças, cinema às vezes também é cultura...


foto do maligno SCARAMANGA

Agora parem de perguntar, por favor!

domingo, março 30, 2003

A MAIS ARRISCADA DAS ATIVIDADES: PENSAR COM A PRÓPRIA CABEÇA


Quer dizer então que afirmar/reafirmar algo, baseado exclusivamente em seus princípios, é agora ditar verdades e empurrar goela alheia minhas posturas? Não quero catequizar pessoa alguma, não quero ser adulado ou ter as minhas idéias aceitas na marra. Não quero, não preciso, não gosto. Meu único compromisso é comigo mesmo, com minha vida e com as atitudes que a conduzem. Respeito os pensamentos divergentes, debato e defendo como posso as minhas convicções, procurando manter as amizades fora das discussões sem abrir as pernas no momento dos apertos. Qual é a ofensa, qual é a sacanagem existente na busca de um caminho não usual? Por que alguns nomes são inatacáveis? Por que alguns temas são tabus? Se falo alho, fulano se machuca; se falo bugalho, beltrano fica amargurado. É só discordar, argumentar e usar o bom senso, o equilíbrio e a justiça. Quem vencerá a discussão? Não me importa, não busco vitórias e medalhas. Uso este espaço para jogar para fora coisas que me incomodam - e que penso poder dividir com uma turma disposta a trabalhar a cabeça. Não quero ser admirado, invejado, copiado. Estou cagando. Se você considera tudo que digo um amontoado de insanidades, paciência. Tens o meu respeito. Mas não mudo. Por nada.