sábado, fevereiro 15, 2003

MANÍACOS, CABELUDOS E DURANGOS




A linha era Eucalipto-Vila Rubim. O local de embarque, a avenida Marechal Campos, Vitória. Como destino, o centro da cidade (ou a cidade, como falávamos - e ainda falamos). Já na Jerônimo Monteiro, bastava caminhar alguns metros e lá estavam os paraísos: as lojas de discos - discos mesmo, os vinis de tantas guerras - "Golias" e "Messias" (nomes que sugeriam imponência e reverência). O entrar nos santuários era de arrepiar qualquer rockeiro, com a santa visão de centenas de bolachas e bolachinhas à disposição de nossa curiosidade. E a batalha por um bom espaço era intensa, cotoveladas distribuídas com fartura ao catarmos "aquele" lançamento e "aquela obra de arte" de tempos atrás, aqueles de que o nosso vizinho cabeludíssimo nos havia falado, entre goles de cerveja, almofadas pelo chão e o três-em-um (!) berrando pérolas como "The prisoner." Claro deve ficar que, durangos que éramos, cada compra requeria um alto grau de planejamento financeiro, longas e chorosas conversas com nossos progenitores e a solução de uma dúvida terrível: com a possibilidade de obter, por essa via, somente um ou dois disquinhos por mês, qual (meu Deus, qual?) escolher? Concluída a operação, a grande jogada era voltar logo ao nosso bairro e convocar todos os outros maníacos para, juntos e excitados (no bom sentido, no bom sentido), ouvirmos o que seria a nossa redenção por quarenta, quarenta e cinco minutos. Outra opção de socorro estava nas rádios, poucas, muito poucas, que nos abasteciam com programas "especializados", capazes de trazer um fio que fosse da mais recente produção internacional. Vale lembrar que o rock nacional ainda engatinhava, e muitos de nós já dele nada esperava. Internet, fitas de vídeo e canais pagos? Ah, meu amigo, a jogada era bem diferente. E muito, muito mais divertida.

É de revirar as vísceras ler a entrevista de Frejat (cadê o Roberto?) ao jornal "O Globo", na qual o sujeito bacaninha - já repararam como os roqueiros brasileiros são tão gente boa? Cara e jeito de bandido? Quá! - dá a sua choradinha ao falar da pirataria de cd´s, visível em qualquer esquina. Sim, Frejat, há muita gente envolvida na produção das bolachinhas, e a indústria fonográfica (leia-se grandes corporações), bem ou mal, ainda se faz necessária nessa engrenagem, empregando pais (e mães) de família. Mas não há argumento honesto que sustente os 25, 30 reais de um disquinho simples. Nem o leitinho das crianças. Pirataria na cabeça dessa corja, pois.

O grande barato de entrar em um sebo de discos está não em achar o que procuramos, e sim em achar aquilo que não pensávamos encontrar. Buscar um disco qualquer, por exemplo, e dar de cara com "Manassas", álbum de 1972 com Stephen Stills (vocais, guitarras, pianos e órgão) capitaneando uma senhora banda: Chris Hillman (vocais, guitarras e bandolim), Al Perkins (vocais, guitarras e Steel Guitar), Joe Lala (vocais e percussão), Dallas Taylor (bateria), Paul Harris (órgão, pianos e clavinete), Calvin "Fuzzy" Samuels (baixo), Sydney George (harmônica), Roger Bush (baixo acústico), Byron Berline (violino) e, ufa, Bill Wyman (sim, aquele mesmo, no baixo). Em um dos períodos de afastamento de seus companheiros de estrada David Crosby, Grahan Nash e Neil Young (também ex-chapa no conjunto Buffalo Springfield), Stills dedicou-se ao lançamento de um álbum ainda pouco reconhecido fora de alguns círculos. Originalmente um vinil duplo (reeditado em cd simples), distribuía por seus quatro lados - The Raven, The Wilderness, Consider e Rock & Roll is Here to Stay - folk, blues, country e rock, cada qual em sua praia ou jogados em uma coqueteleira, todos (muito bem) tocados com o tesão típico de músicos que sabem o que querem, e sabem o que devem fazer para lá chegar. Em seu livro "Os exércitos da noite", Norman Mailer insinua que a América nada mais é que gasolina e perfume barato. Esses caras nos fazem entender isso, e desejar mais.


ABRIL PRO ROCK 2003
Centro de Convenções de Pernambuco

SEXTA-FEIRA, 11/04, 21h
O Rappa (RJ)
Nação Zumbi (PE)
DJ Dolores y Orchestra Santa Massa (PE)
Instituto (SP)
Stereo Maracanã (RJ)
Chico Correa (PB)

SÁBADO, 12/04, 17h
Shaman (SP)
Terrorgruppe (ALE)
Dead Fish (ES)
Hanagorik (PE)
Mukeka di Rato (ES)
Infested Blood (PE)
Porão GB (PE)
Nancyta e os Grazzers (BA)

DOMINGO, 13/04, 17h
IRA! (SP)
Nando Reis (SP)
Los Hermanos (RJ)
Cachorro Grande (RS)
Siba e a Fuloresta(PE)
Maciel Salú e o Terno do Terreiro (PE)
Pitty (BA)
AZabumba (PE)
Júnior Barreto (PE)

Mais informações, acesse www.abrilprorock.com.br

The Flaming Lips - Play Covers

Compilação com covers que o Flaming Lips gravou durante os anos. De Poison à Kylie Minogue.

01. Knives Out - Live KCRW 2002 (Radiohead)
02. Under Pressure - Live 2000 (Queen)
03. Divine Hammer - Live Feb. 19, 1994 (The Breeders)
04. After The Gold Rush - Live (Neil Young)
05. If I Only Had a Brain - Live KCRW Aug. 2, 1999 (Wizard Of Oz soundtrack)
06. Shine on You Crazy Diamond - Live Aug. 2, 1999 (Pink Floyd)
07. Somewhere Over The Rainbow - Live KCRW Aug. 2, 1999 (Wizard Of Oz soundtrack)
08. Life On Mars - Peel Session 1992 (David Bowie)
09. Don't Change - Live Oct. 25, 1992 (INXS)
10. Talk Dirty To Me - Live Mar. 16, 1987 (Poison)
11. Pennyroyal Tea - Live Oct. 22, 1994 (Nirvana)
12. Rise - Live (P.I.L.)
13. Opel - Live Feb. 19, 1994 (Syd Barrett)
14. What A Wonderful World - Flaming Lips & Nick Cave Live Lollapalloza 1992 (Louis Armstrong)
15. Can't Get You Out Of My Head - Live Jul. 14, 2002 (Kylie Minogue)

QUE TAL ALGUMA BOA ALMA BOTAR ESTE DISCO DISPONIVEL ?
Nem acreditei quando li isso!! Podemos ter esperanças novamente de bons shows no Brasil!!!

Free Jazz e Prêmio Sharp ganham novo patrocinador




Alguns já haviam enterrado a possibilidade de um novo Free Jazz. Um motivo era a lei que proíbe empresas de tabaco de patrocinar eventos culturais e o outro era a crise, que impossibilitou a edição de 2002. Nesta terça foi divulgado um novo patrocinador para o evento, a TIM Brasil, operadora de telefones móveis, que montará o mesmo festival, sob nova bandeira. O Prêmio Sharp também vai ser patrocinado pela TIM, com novo nome.

O projeto faz parte do Música sem Fronteiras, que a operadora pretende levar à frente junto com a criação de um novo auditório de música no parque do Ibirapuera, assinado por Oscar Niemeyer. Mas uma notícia triste para os paulistanos: a contrução só termina em 2004, então a edição 2003 do ex-Free Jazz, entre 30 de outubro e 1º de novembro, só será realizada no Rio de Janeiro, quebrando uma longa tradição.

No Rio, segundo a organização - que continua a mesma, com Monique Gardenberg como coordenadora e Zuza Homem de Mello, Paulo Albuquerque, José Nogueira e Hermano Vianna como curadores -, os shows serão realizados no Museu de Arte Moderna.

O TIM Festival, novo nome do histórico evento, já tem confirmadas as presenças de Patti Austin e do DJ japonês Cornelius, preservando a segmentação por palcos dos 20 artistas brasileiros e internacionais. Haverá espaços para workshops e palestras. O anúncio rápido de um início de cast mostra que a produção já estava em andamento, independete de novo patrocinador.

O Prêmio Sharp também continuará com sua organização, sob o nome Prêmio TIM de Música Brasileira. José Maurício Machline mantém-se como diretor e a curadoria terá Zuza, do Free Jazz, o ministro da Cultura Gilberto Gil, os músicos João Bosco e Paulo Moura, o publicitário Mario Cohen e o jornalista Antônio Carlos Miguel. Serão 12 categorias em 35 segmentos.

Redação Terra

Depois de seis anos, festival Lollapalooza volta a ser montado


Depois de seis anos de ausência no calendário musical, o festival Lollapalooza vai voltar a ser montado nos Estados Unidos no próximo verão boreal.

O grupo Jane’s Addiction vai ser a atração principal da nova edição do evento, que vai ter também as participações de Audioslave, Incubus, Queens of the Stone Age e Jurassic 5. Outros nomes devem ser anunciados em breve.
O Lollapalooza teve sete edições anteriores e a participação de nomes como Pearl Jam, Ice-T, Smashing Pumpkins, Nick Cave, Metallica e Devo. O último evento foi em 1997, com Korn e Tool como as atrações principais.

O novo Lollapalooza vai passar por 27 cidades dos Estados Unidos e Toronto, no Canadá, em julho e agosto deste ano.


Seguindo as novas tendencias bloggeristicas, trago este artigo de utilidade publica computacional!

Por Luis Barini

Você sabia que o seu computador pode estar infestado de Spywares?

Parece coisa de filmes de ficção cientifica, mas atualmente os famosos programas
espiões, conhecidos como Spyware, já são uma realidade na vida de qualquer pessoa
que utilize Internet, sendo algo tão comum como um vírus.
Como o próprio nome já está informando, o principal objetivo de um programa Spyware
é obter informações do seu computador que serão utilizadas pela empresa que o
desenvolveu. Por exemplo: através de um programa Spyware é possível verificar quais
os tipos de site que estão sendo acessados freqüentemente em um computador e, com
base nestas informações, o usuário passa a receber comerciais personalizados através
de banners ou janelas pop-up. Ou seja: se você passa o dia procurando sites para
estudo da anatomia humana (Playboy, Paparazzo, entre outros), o seu navegador pode
ser bombardeado com comerciais de sites que possuem um conteúdo proibido para
menores de 18 anos (risos).
Infelizmente a grande maioria dos programas Spyware estão embutidos em programas
gratuitos disponibilizados na Internet, o que acaba sendo um grande transtorno, pois a
maioria das pessoas não sabe que está instalando um programa Spyware no seu
computador. Repare que os programas Spyware estão embutidos em vários programas
extremamente populares, como o KaZaA, o GetRight, o Go!Zilla, entre outros.
Além de acabar com a sua privacidade, os programas Spyware também podem ser
responsáveis por vários problemas, como por exemplo: o seu navegador trava
aleatoriamente, a sua homepage principal é alterada sem o seu consentimento,
comerciais em janelas pop-up aparecem do nada, o navegador demora muito para
abrir uma homepage (parece que vai travar o computador), uma nova barra de
ferramentas é inserida no seu navegador, a velocidade da sua conexão sofre uma
sensível redução (algo fácil de se perceber em computadores que utilizam a linha
telefônica comum para conectarem-se à Internet), entre outros.
Para remover os programas Spyware, a empresa Lavasoft desenvolveu o aplicativo
Ad-aware, que já está disponível na sua versão 6.0. Este programa é totalmente
gratuito, sendo necessário somente fazer o seu download (um arquivo de 1,5 MB).
O Ad-aware 6.0 é extremamente simples de ser utilizado e se parece bastante com um
antivírus, ou seja: após executá-lo será feita uma procura nos seus arquivos na
tentativa de encontrar algum Spyware.
Para verificar a eficiência do Ad-aware 6.0, resolvi executá-lo em um computador de
um amigo que adora programas gratuitos, principalmente aqueles disponíveis em sites
de anatomia humana (risos). O resultado foi surpreendente: após alguns minutos de
verificação, o Ad-aware conseguiu encontrar 336 objetos suspeitos. Esses objetos
podem ser programas, linhas no registro do Windows, cookies... enfim, qualquer coisa
que possa transferir alguma informação presente no seu computador.
Após retirar todos os "objetos" encontrados, percebemos um ganho de performance
considerável no Internet Explorer, acabando definitivamente com janelas pop-up que
apareciam do nada. Também foram removidas barras de ferramentas que haviam sido
inseridas no Internet Explorer.
Outra dica excelente para procurar programas Spyware é utilizar o site SpyChecker.
Esse site contém um banco de dados com vários programas gratuitos que possuem um
Spyware embutido, ou seja: antes de instalar um programa gratuito, você pode utilizar
esta homepage para verificar se ele realmente possui um Spyware.
Enfim, o Ad-aware 6.0 pode ser considerado um aplicativo tão importante quanto um
antivírus, sendo obrigação de qualquer técnico em informática saber utilizá-lo.

Mais informações:
http://www.lavasoftusa.com
Faça o download do Ad-aware 6.0:
http://www.lavasoftusa.com/support/download
Site SpyChecker:
http://www.spychecker.com

Leonardo Binda
C.A.I. (Consultor para Assuntos de Informatica)

sexta-feira, fevereiro 14, 2003



Uma notícia que eu havia lido há algum tempo dava conta da participação dos Racionais MC's no disco novo do Asian Dub Foundation. Eu achei meio absurdo, imaginei ser um boato infundado - qual seria a conexão deles com aqueles caras??? Pois eu ouvi o álbum novo do ADF, "Enemy of The Enemies", e caí pra trás quando dei de cara numa faixa cantada em português!! E me parecia ser o Ed Rock - não era o Mano Brown, disso eu tenho certeza. A faixa, cujo nome eu não tenho aqui agora (baixei o disco e não anotei os nomes...putz!), começa com sons de bermbau sampleados, trechos de noticiários sobre o massacre no Carandiru - porque os gringos só lembram das desgraças do Brasil? - e o rap cantado em bom português, sobre uma base groove/pesadona. E o resto do disco é bem carregado, mais para o hip-hop do que para o drum'n'bass, como era antes. Será que foi influência dos manos brasileiros? Para quem acha que o bagaço já rendeu até a última gota, "Enemy of The Enemies" prova que o ADF representa novidades que aindam dão um caldo!
*Tem uma faixa com a Sinnead O'Connor - lembram dela? De repente pode dar uma levantada nacarreira dela, porque a música é muito boa - tá certo que a produção por trás foi quem fez tudo...
Exodus é Pai!!!!

ZETRO SOUZA DE VOLTA AO EXODUS
O vocalista Steve "Zetro" Souza, que recentemente saiu do Exodus, resolveu voltar atrás e anunciou que está retornando à banda. Os ícones do Thrash Metal da Bay Area estarão entrando em estúdio para gravar seu novo álbum, que terá produção de Andy Sneap (Nevermore/Blaze/Testament/Machine Head). O track list do novo álbum será o seguinte: 'War Is My Shepherd', 'Crime Of The Century', 'AnGary', 'Throwing Down', 'Death Row', 'Impaler', 'Tempo Of The Damned', 'The Way It Never Was' e 'Culling The Herd'.

foto com o lendário Paul Baloff ainda nos vocais. (Rest easy brother...)

PROJETO COM MÚSICOS DO IN FLAMES E GARDENIAN ASSINA COM A CENTURY MEDIA
O projeto sueco Passenger, formado por Anders Fridén (vocal - In Flames), Patrik J. Sten (bateria - ex-Transport League), Niclas Engelin (guitarra - Gardenian e ex-In Flames) e Håkan Skoger (baixo - Headplate), assinou um contrato mundial com a Century Media Records.
O estilo musical do Passenger é descrito como "uma mistura de Depeche Mode com Rob Zombie, repleto de groove e refrãos contagiosos", e o álbum homônimo de estréia foi gravado no estúdio Fredman (Gotemburgo/SUE). A previsão de lançamento é para abril deste ano. O track list do álbum é o seguinte: 'In Reverse', 'In My Head', 'For You', 'Just The Same', 'Carnival Diary's', 'Circus', 'Rain', 'Circles', 'I Die Slowly', 'Used' e 'Eyes Of My Mind'.

A partir da próxima semana, disponível nas piores lojas do Estado!
Atitude roquenrou, músicos boa-praça, cachaçada e qualidade musical.
Quem gosta de música feita com o coração vai se amarrar.
Quem não gostar, que ao menos não subtraia.


Para testar se realmente o e-mail de nosso editor chefe surtiu efeito , venho através deste indicar um grande disco de uma banda ( hj , uma só kbça ) que realmente não agrada a todos e está longe de ser preferida entre nós fuckerianos... Entretanto "Raoul and the Kings of Spain " é extremamente bem gravado , bem cantado e bem composto pelo competente Roland Ozarbal, que após deixar seu companheiro , tornou-se mais livre para expressar sua veia agressiva e atualmente bem eletronica. Esse disco c não me engano é de 1.995 , e apesar de solo , faz parte da discografia do Tears for Fears ( Tias Fofinhas ). Vale a pena conferir os discos atuais do cara e uma coletanea lado b do Tears for Fears , que , à proposito estão nas mãos da senhorita Malory ( Bianca ) depois da pratica de um furto familiar. Bom , pelo menos atenua-se a pena. Abraços.
2 discos obrigatórios para se entender a boa música brasileira para DOWNLOAD


(1968) Vários - Tropicália ou Panis et Circencis


(1972) Jards Macalé - Jards Macalé
Olá Fuckers! Tudo bem com vcs?

Rapá, é só eu sumir durante 1 semana e o blog vira um caos... Tá sem fundo, sem escute agora, sem logo, sem descrição, E O PAU TÁ COMENDO SOLTO! hahahahaha
Bom... Acho q todo mundo recebeu o e-mail do Márcio. Espero que agora todo mundo escreva mais e critique menos o gosto dos outros. Se vcs forem perceber, os FUCK OFFs sempre têm 10, 20, 30 respostas. Agora, POST que é bom... nada.

É isso aí... não façam como o BUSH !!! Façam PAZ !!!

OBS: Gravei meu 1o. EP com minha banda... quem estiver interessado em ouvir, entre em contato!!!
Abraços!!!
JÁ QUE O PESSOAL POR AQUI PARECE CONFUNDIR AS ESTAÇÕES (DISCUTIR O RESENHISTA E NÃO A RESENHA); JÁ QUE OS ARGUMENTOS SE APRESENTAM FRACOS; JÁ QUE NÃO HÁ CAIXA DE RESSONÂNCIA... ABSTENHO-ME DE LEVAR ADIANTE TAL DISCUSSÃO. PODEM FALAR PARA AS PAREDES, AMIGOS...

quinta-feira, fevereiro 13, 2003

KALUNGA, como você vestiu a CARAPUÇA, vamos esclarecer algumas coisas por aqui...

OBS: eu poderia começar listando as coisas de que gosto na e-music, mas chibatada deve ser respondida com chibatada. Então, FODA-SE!

1 - Não há "briga alguma" entre a turma do ROCK e a turma dos BPMS, já que qualquer
embate entre as duas partes é pura covardia;

2 - sem parafusos são aqueles sujeitos que, sem bagagem rockeira alguma, se julgam
com autoridade suficiente para decretar a "morte do rock". Não que estejam longe da
verdade, visto o esgotamento criativo do gênero, mas falta-lhes legitimidade: na hora
de SUAR A CAMISA E LUTAR POR ALGUMA COISA, o que essa turminha estava
a fazer?

3 - quanto ao "fato" dos BPMS estarem cagando pra isso, fica a pergunta: por que, então,
a hostilidade em relação aos ROCKERS? O que os incomoda tanto?

4 - "sem dar a menor bola para essa disputa imbecil, excelentes bandas de rock surgiram e
ganharam força..." E quais destas cruzaram a sua música com a eletrônica? Nessa
fudelança musical, QUEM DEU LEGITIMIDADE A QUEM?

5 - E-MUSIC com culpa no cartório? Não dê tanta importância a ela, bro;

6 - musa eletrônica é uma brincadeira com o culto dispensado ao subgênero (obs: porque
derivado de algo); a alegação de que não há um rosto nada muda, pois estava eu
falando exclusivamente da música, não de seus criadores. Além do mais, não há
mesmo rostos na E-MUSIC? E os DÊJÓTAS adorados de hoje?

7 - Quanto ao solitário "ritmo" da e-music, devo concordar, e sobre tal assunto já escrevi:
não se fala de "MÚSICA" com a presença de (somente) um elemento;

8 - não, Kalunga, NÃO HÁ COMPARAÇÃO. Mesmo;

9 - o termo "purpurinado" não possui conotação sexual; é apenas uma questão de estilo.
O rock, desde o seu surgimento, permanece coberto por toneladas de PURPURINA;

10 - finalizando, acho que seria bom pensarmos mais um pouco antes de sugerirmos
CENSURA neste espaço; se o resenhista não é capaz de suportar expressões livres
de pensamento e polêmicas, melhor fazer outra coisa - ou TATUAR logo uma
SUÁSTICA em seu corpo.


Acho que é só...
E tem coisa mais pop do que o rap do Clodoaldo, minha gente?!

Entao toma a letra ai que eh pra todo mundo decorar
ate a chegada do carnaval.

"clodoaldo é bom de bola
o baixinho é o cão
quando pega o ceará,
deixa a zaga no chão
humilha o meio campo
ele é goleador
uh, terror
clodoaldo é matador!"


extraido do Bastardo

Com a volta do Soulseek, fiquei muito feliz.
Então, amanhã vou disponibilizar para vocês o disco
novo do White Stripes.



É, o Elephant mesmo. Aquele que já vazou pra internet.
Ah, você não gosta de White Stripes?!
problema é seu.
Pros que gostam, o disco já foi chamado
de "Rubber Soul" dos caras. Não sei qual a importância
do Rubber Soul pra carreira dos Beatles, mas o quarto álbum
dos White está muito bom.
Mistura o blues do De Stijl e a tosqueira do White Stripes,
tem umas músicas bem calminhas e umas guitarras bem pesadas.
Pra metal nenhum botar defeito.

Enfim, um discão. No melhor estilo White Stripes.
Deve manter o grupo no topo das paradas.
Lugar, aliás, muito bem ocupado por eles.


PS:
Pago pau pro White Stripes porque eles tem estrada.
Não são a próxima salvação do rock'n' roll com só um EP lançado.
para quem gosta da banda...
Silverchair no Brasil

Confira abaixo as datas, locais, preços dos ingressos e telefones para mais informações sobre os shows de Recife, São Paulo e Rio de Janeiro (detalhe, o show do RJ está programado para 11/05
Recife
09/05 - Classic Hall
Ingressos no Classic Hall Shopping Center
Tel: 81 3427 7500
Preços: de 60 a 100 reais

Rio de Janeiro
11/05 - ATL Hall
Ingressos no ATL Hall, FNAC Barra Shopping, Music Store Nova América Outlet Shopping, Music Store Shopping
Tijuca, Music Store Ipanema, Music Store Shopping Rio Sul
Tel.: 0300 789 6846
Preços: de 60 a 100 reais

São Paulo
14/05 - Credicard Hall
Ingressos no Credicar Hall e no Directv Music Hall, FNAC Pinheiros, Saraiva Megastore dos Shopping Eldorado e
Morumbi, FNAC Parque D. Pedro Shopping
Tel.: 11 6846 6000
Preços: 40 a 140 reais

Os ingressos devem comecar a ser vendidos no dia 21 de fevereiro e ainda não temos informações sobre a famosa meia-entrada para estudantes.

Deu hoje na seção cartas do jornal A Tribuna e foi indicado a mim pela Penélope (minha amada namorada):

"... É preciso ética e compromisso com quem os elegeu, não esquecendo que são representantes do povo. Ao menos era para ser. Ou isso acontece ou tufo vai rumar como um trecho de uma música de nossa saudodsa banda capixaba Dead Fish: 'não há mudança, só alternâmncia de poder'. ..."

É o Dead Fish na mídia e na boca do povo.
Nosso amigo Pedrall está enfrentando problemas técnicos, então postarei para ele

clique aqui e caia no samba

Pedrall
News from Hell

SAVATAGE COMEÇA A GRAVAR NOVO ÁLBUM
O Savatage está na fase final de pre produção do novo álbum e entra em estúdio daqui algumas semanas para começar as gravações. Nada mais foi divulgado ainda, mas o álbum deve sair em meados de julho ou agosto de 2003.

NOVO ÁLBUM DO SOILWORK EM BREVE
O novo álbum da banda sueca Soilwork será lançado no começo de maio de 2003. Se trata de um dos trabalhos mais esperados do ano após o excelente "Natural Born Chaos" que rendeu a banda o melhor álbum de 2002 em todos os cantos do mundo pelos mais respeitados meios de comunicação. A música "Natural Born Chaos" estará presente no jogo de videogame "Splashdown 2" do PlayStation 2, console da Sony.

MACHINE HEAD PREPARANDO NOVO ÁLBUM ESTILO "BURN MY EYES"
O Machine Head está voltando no passado e está gravando um álbum na linha Thrash Metal. Segundo o líder Rob Flynn, a banda não está gravando um "Burn My Eyes" parte 2, mas sim fazendo um álbum muito pesado que incorpora novos elementos.


INCANTATION VOLTA AO BRASIL ESSE ANO!
Confirmada a vinda/volta de um dos ícones do verdadeiro DEATH METAL mundial. A banda Incantation, após o lançamento de seu mais recente trabalho, "Blasphemy", retorna ao Brasil e América do Sul para uma grandiosa tour. As datas serão confirmadas em breve. Existe a possibilidade quase que concreta de um show em Vitória-ES. Tomara que o Siecrist não abra!!!
O Soulseek está de volta!!!
três vivas para o Soulseek!!!!
VIVA
VIVA
VIVA
Enfim, o soulseek voltou...
Notícias da terra da queimação de igrejas...



Em recente entrevista Lex Icon, baixista/vocalista e líder dos malucos do Kovenant anunciou finalmente o título de seu mais recente álbum que deve chegar às lojas ainda nos meados de fevereiro. “Cyberthrash”, segundo Icon, traz um The Kovenant ainda mais ousado e eletrônico que em seu aclamado predecessor “Animatronic”. Pelas palavras do ex-Nagash (codinome adotado nos tempos em que ainda defendia o posto de baixista do Dimmu Borgir) o The Kovenant deve se distanciar cada vez mais dos estereótipos do metal e enveredar de vez pelas vias cibernéticas. Sustentando tal afirmação, a banda relançou há pouco tempo seu primeiro álbum “In Times Before The Light”, originalmente concebido como black metal, com uma roupagem eletrônica que alterou completamente o formato original.

Para o novo álbum a banda também incluiu um cover. Desta feita, escolheram uma música do Metallica. Mas, não pensem nos clássicos da banda. O Kovenant resolveu gravar uma música mais moderna, “The Memory Remains”.

Eu, como de costume, boto fé porque conheço os músicos desde o primeiro álbum (quando ainda era black). Mas estou um tanto desconfiado, confesso. Se bem que, se estiver em uma boate e tocar Kovenant, convenhamos, vai ser bem legal!

quarta-feira, fevereiro 12, 2003

serio mesmo...
esse blog ta com algum problema.
So nao consigo usar o bloggar aqui.
em todos os outros ele funciona.
isso sem falar que toda hora que abro o fuckers em casa
ele trava meu computador.

Tenha do, ne...
ok, kalunga...
nao posso me ausentar dessa discussao.
Vou colocar mais dois ou tres lugares e suas notas:

Bat Stop
Tambem conhecido como Bat entope, devido ao altissimo grau de coronaria de seu bacon.
Muita gordura e pouca carne. Mas tirando o bacon, eh o melhor sanduiche na relacao custo x beneficio.
sanduba grande, maionese caseira e hamburguer caseiro. Quanto ao hamburguer caseiro,
devo dizer que ja cogitei a possibilidade de estar comendo carne de cavalo ou de gato.
Nada que assuste muito. Afinal, com Schincariol a R$ 1,20, tudo desce legal.
O atendimento eh personalizado. O dono ate ja me conhecia e quando pedia o Bat Stop
ele ja sabia que era sem o bacon e com mais dois ovos, ervilha e salada de maionese
(tudo isso pelo mesmo preco do bacon).
PS: a Schin aumentou. Antes era so um real.

Trailler do Fernando
Quase vizinho ao bat entope, la em Bairro Republica.
Ja foi dos melhores de Vitoria e, assim como o Bicho Guloso, caiu terrivelmente
em meu conceito. Maionese caseira. Sanduba medio. Coronaria media. Atendimento medio.
Prefira as porcoes de batata-frita e aipim-frito que custam apenas um real.

Kapo's
Unico trailler de sanduiche na Praia do Canto. Preciso dizer mais?
Sanduiche caro, caro, caro. So fui algumas vezes, com meu pai pagando.
A maionese, que dizem ser a melhor de vitoria, eh igual, identica, clone da do Bat Stop.
O sanduba vem no prato, pra dar impressao de chique. Ou voce ja viu mauricinho se emporcalhando
todo em fim de noite? Nunca se sabe quando a "gata" da mesa ao lado vai dar mole.
Atendimento VIP pra quem tiver Welcome Card. hehehe

Scooby-Doo
Hein? Nao sabe qual eh esse? Eh aquele na frente do Sao Jose,
depois da Ponte Jardim da Penha - Praia do Canto (essa ponte tem nome?!)
Comi la uma vez e ,vou lhe dizer, numa promocao maluca.
Um sanduiche enorme estava muito barato. Com o famoso copinho de refri de gratz pra acompanhar.
maionese Helman's (acho que era maionese "Hell man". Daquelas maioneses do Makro, de latao).
Mas era de bom tamanho e nao era muito coronarias. Incrivel foi saber que so eu gostei do sanduba.
Ainda hoje tenho vontade de tirar a prova dos nove, mas o lugar eh sempre tao mal frequentado
que tenho medo de parar o carro por ali. o atendimeto eh feito pelo mesmo cara que faz o sanduiche,
da o troco e ve televisao preto e branca de 3 polegadas.


Mencoes honrosas historicas -
Queria aqui nessa parte, relembrar outros sanduiches que marcaram
minha infancia/adolescencia.

A comecar pelo Gatao da Gata.
Ali no triangulo, tinha um lugar onde ia quando era adolescente gastar o
dinheiro que ganhava de aniversario, comendo um sanduiche muito bom.
E eh soh o que me lembro. Nao posso dar uma opiniao isenta. Marcou
a falta do que fazer das minhas tardes de primeiro grau.

Depois posso passar pro Cabeca Feita.
Depois da mesma ponte de Camburi, so que do outro lado da rua.
Era em frente ao Scooby-doo. Tinha uma maionese caseira deliciosa,
e o sanduiche era tido como dos melhores de Vitoria.
Os donos eram meus clientes na locadora de video.
Conhecia os caras e era super bem atendido la.

E pra fechar, o classico da infancia:
Burisburguer
Esse era ali em JArdim da Penha, uma ou duas ruas antes do Canico.
Era um trailler, a rua ainda nao era asfaltada e parava la sempre com meu pai
pra comer um lanche nas tardes dos finais de semana.
Um dia pedi um sanduichao e o cara do trailler disse que se eu comece aquele
sanduiche inteiro, ele me dava outro de graca. Qualquer um que escolhesse.
respirei fundo, me concentrei e parti pro ataque. No alto dos meus sete ou oito
anos, consegui comer o bicho inteiro. Mas na hora do replay, arreguei.
Nao cabia nem ar no meu estomago. Perdi o sanduba de gratis e uma noite
bem dormida. Porque do jeito que estava "lotado" nao posso ter dormido direito.

*****

So pra citar uns que nao funcionam de madrugada e tambem merecem ser citados:
Bullys (J. da Penha e P. do Canto)
Lojas Americanas (so vale a do Centro)
FIM DE ROCK!

Calma, meus amiguinhos exaltados! Não vou decretar o fim do rock, ou dizer que música eletrônica é melhor que tudo, e blá blá blá...Vou falar de um tema que me desafiaram quando o sugeri. Um tema, aliás, que seria mais fácil ter vindo de Taylor - nosso correspondente das últimas novidades, inclusive de podreiras gastronômicas. Já que o espaço aqui é para a cultura pop em geral, vou publicar minha análise crítica sobre aquele amigo seu, fiel camarada dos fins de rock: O SANDUBÃO!

Sim! Aquele que lhe dá o último golpe da noite (ou dia), lhe sacia a fome, ou entrerra o defunto de vez. Neste momento você não consegue pensar em mais nada. Se sua mãe estiver morrendo, que ela deixe para depois do rango. Já presenciei cada cena inacreditável de seres transformados pela fome de fim de rock. Já vi meninas perderem a compostura ao brigar com o garçom por sanduíches que elas juravam serem delas e que tinham outro destino. Já vi amigo meu fazendo a namorada conhecê-lo de verdade nestas horas - um verdadeiro animal! Já vi gente comer e comer, e comer além do limite humano. Eu vi! E vocês também! Quem nunca passou por este ritual que atire a primeira pedra. Vamos aos critérios:
- maionese: se não for caseira, a lanchonete já perde quase todo o seu crédito.
- coronária: sim, aquela veia do seu coração que entope de tanta gordura! Sanduba gorduroso em excesso também perde muitos pontos.
- rapidez: esperar???? Neguinho quebra a lanchonete se o rango demorar.
- preço: rango caro, só se for o dobro do tamanho da lanchonete do lado.
- sabor: o rango tem que ser bom, porra!!!

Obviamente esta votação vai de meu gosto pessoal. Eu quase sempre como sanduba de frango (filé ou desfiado), não porque não como carne vermelha, mas hamburger de carne eu prefiro fazer em casa. Mas existem exceções. Também não levo em conta o fator bacon, pelo simples fato de não ser muito chegado neste ítem (e eu sei que tem gente que mede a qualidade do rango pela quantidade de bacon que vem nele). Optei por me restringir ao rango de Vitória, pois não tenho conhecimento suficiente de outras paragens. Vamos ao resultado:

1º lugar: Oficina da Fome - a relação custo-benefício-sabor de lá é imbatível. Talvez não seja um rango gigantesco, mas é o mais gostoso, no conjunto. E lá eu monto meu sanduba. Experimente acrescentar como opcionais calabresa, cebola e parmesão. Sai por 90 centavos a mais (se tirar a calabresa são menos 50 cents) e dá um sabor muito foda no rango. A maionese é excelente! E o atendimento é bom, rápido e na maioria das vezes eficiente. E ambas as lanchonetes são bem localizadas. E não é tão gorduroso.

2º lugar: Bicho Guloso - é a velha história: tamanho é documento! E o preço também! Eu acho o rango mais inferior de todos, mas na hora do aperto é o lugar mais barato e com o maior tamanho. Só que a maionese é Hellmans...O que vc não faz nas horas de desespero! O atendimento é bem rápido. Curiosidade: alguém aí já comeu o sanduíche de nome Bicho Guloso? Para dar uma mordida inteira naquilo, só sendo um elefante...

3º lugar: Dionicão - caro. Muito caro! Mas é foda! O bife de hamburger e o frango desfiado de lá são inacreditáveis. O Braden Burger é um clássico de todos os tempos. Vale à pena uma vez na vida (e outra na morte) experimentá-lo. Depois daquele incidente com a maionese do lugar (várias pessoas foram parar no hospital. o mais curioso é que a TV entrevistou os intoxicados e todos defenderam o Dionicão), ela é Hellmans também. Mas se vc pedir eles dão a caseira, que é ótima! O que pega forte lá é a coronária - o sanduba pinga óleo!

4º lugar: Chateau - já teve seu tempo. O lance de você se servir é uma idéia excelente (já entupi um hamburger simples com tudo o que tinha direito). Mas o lugar tá meio desleixado, com o atendimento ruim e com os extras sempre frios e passados. O rango de pão árabe, Beirute, ainda continua legal, assim como a maionese. Mas o preço é meio que uma facada.

5º lugar: Parada Obrigatória - é o mais caro e o menor de todos, nesta proporção. Mas é delicioso! A maionese é dez! Comer na beira da praia é muito legal (ainda mais quando vc vê o sol nascendo dali), mas o atendimento é ruim, o sanduba muito pequeno, e eu acho alguns caras da lanchonete meio pregos. É o rango mais sequinho, sem gordura quase - mas também quase sem nada dentro!

Vamos lá galera! Saiam de suas sisudas posições e façam suas listas! Este blogg está sendo levado muito a sério. Mas esta lista é séria! É resultado de dez anos de pesquisa in loco. Se vocês quiserem acrescentar novas opções de rango, que o façam para o nosso bem!
Clipping virtual:

essa é pro val
"Are You Listening?" disputa com "2+2=5" a vaga para nome do disco novo do Radiohead.
Será uma homenagem ao nosso colunista do norte (ou será colunista de morte?)

Skol e Abril
No Skol Beats teremos por estas pastagens Underworld e LTJ Bukem.
No Abril Pro Rock, a moçada diz que podem aparecer por aqui Cibo Matto e Eels.
uma boa, né? Será que eles tocam em Vitória em troca de casa, comida e roupa lavada?

Clash direto do céu
o disco póstumo de Joe Strummer está nas últimas.
segundo os Mescaleros, estõ sendo feito os últimos ajustes
no disco, que deve ser lançado dentro de seis semanas.
Agora, o mais legal é ouvir que os caras não vão sair em turnê
do novo disco. Esses são íntegros, com certeza.

capa do placebo novo (linda!!!)



Acabou o mistério
O novo guitarrista do Blur já está escolhido.
o substituto de Graham Coxon é Simon Tong.
Se você não conhece, ele era um dos guitarristas do
The Verve, no último disco de estúdio da banda, Urban Hymns.
E, infelizmente, ele não era genial como o outro guitarrista.
era apenas correto.

é, o Blur vai ter que vir com um disco muito bom
por aí, ou corre um tremendo risco de virar projeto
paralelo do "cara do Gorillaz".
KALUNGA SOCIAL CLUB

Aí vão fotos exclusivas de alguns bloggfuckers que curtiram o DJ Marky nesta sexta, 07/02:

*Me ajudem a identificar os "friends" nas fotos!



Xocolate, Foletto (o açougueiro), Manú (Lucy) e friends



Marcelo Costa e amigas



Meninas fritando na pista!
Disputa de estilos musicais a parte, recebi via e-mail no seguinte link .Quando abri tomei um susto. Caso esteja com preguiça de clicar no link, vou mostrar o q é:



Não sabe o que é? Então das duas uma: ou você não tinha televisão em casa quando era criança (considerando que o leitor esteja na casa dos 27 anos como eu), ou na sua televisão não pegava a extinta Rede Manchete. Prometo que quando tiver tempo, escrevei sobre esta série.

Tomei outro susto quando vi o preço: singelos R$ 849,90. Tudo bem que são seis DVDs importados com a primeira temporada inteira, mas quase novecentas pilas já é demais.

De qualquer forma, se houver algum abastado fã de animes que adiquirir esta pérola da animação Japonesa, favor me convidar para uma maratona de Star Blazers.

Rola entrevista com Paul Barker na última Dynamite. Entre outras coisas, ele comenta sobre a parceria de Al Jourgensen com... Fred Durst!!!!

Se segura Foletto!!! Não vá ter um infarte...
Essa "briga" entre o rock e a "revolução dos BPMs" só rola na cabeça de uns desparafusados. Eu já havia dito: cada macaco no seu galho! Agora, é um FATO: se algo de novo surgiu após a cena de Seattle, ele veio através da música eletrônica - que saiu cruzando com todo e qualquer ritmo musical - até mesmo com black metal!. Não é um embate! Apenas um fato...Roqueiros continuarão a rosnar contra os BPMs, mas eu duvido que os BPMs estão cagando alguma coisa p/ isso. E sem dar a menor bola para essa "disputa" imbecil, excelentes bandas de rock surgiram e ganharam força, tendo dependido seus próprios esforços, e não de culpar a música eletrônica de algum mal à música em si. E tem outra: "musa eletrônica"??? Isso nunca vai acontecer, pelo simples fato de a música eletrônica não possuir rosto - é ritmo! Portanto, CHEGA DE COMPARAÇÕES! Isso não vai levar a nada...assim como a maioria das discussões que têm preenchido este blogg ultimamente.
O novo Messias não é eletrônico. Filha torta do rock, a e-music não precisa sapatear sobre as cinzas desse para firmar-se no terreno minado do pop mundial. Mesmo porque essa é uma missão perdida e sem rumo, visto que o vovô roll com seu tempo de janela e de ringue é capaz de, com poucos jabs, desmontar o oponente purpurinado. E bater abaixo da linha da cintura não vale. Não vale dizer que o formato bateria-baixo-guitarra virou bolor; não vale berrar que a revolução se faz aos bpms; não vale espernear em pistas, areias e selvas de dança; e tampouco vale um sorriso irônico acompanhado de gracinhas ("Banda de rock ? Em que século você está, meu irmão?"). A musa eletrônica ainda tem que suar um bocado, soterrada por estroboscópios, para deitar regras por aqui...
Opa! Mesmo que isso não importe dei uma passada aki para dizer que estou vivo.... Sim , ninguem me atirou em direção à um parabrisas e nem me esquartejaram ainda , mas prometo que a assiduidade será meu lema tão logo desafogue dos problemas no serviço. ( mudando o sistema pra Linux ... Ah! Me disseram que o Venturin é bom nisso, não?). Tb tenho q escrever uma resenha sobre o disco Sonar da banda "Audio" de Guarapa ..... Considerando que os produtores de discos de Rock no Brasil geralmente não conseguem um som de guitarra com qualidade na gravação, vale a pena conferir o q os caras fizeram. Bom, abraços a todos e até + ver!
P.S. Espero ser convidado para a festa ... vai ser bom bakarái!hehehe
Como levar a sério um grupo como o RUSH? Como entender a sobrevivência em palcos nobres de uma banda com o seu perfil? Como, afinal, explicar o seu culto por nossos adolescentes - de todas as idades? Com a exceção de um punhado de canções, nunca consegui digerir a produção de GEDDY LEE (baixo, e não só), ALEX LIEFESON (guitarra, e não só) e, para não desafinar, o divino, insuperável, estupendo e único NEIL PEART (bateria e quinquilharias). Falta-me, talvez, a abertura de alma indispensável para aceitar a genialidade dos caras, ou tão somente uma dose maciça de boa vontade e indulgência. Seja o que for, ora bolas, a verdade é que sua música causa-me arrepios, e estes não são, juro, de satisfação incontida. Verborragias musicais e seu desperdício de notas e paciência alheia desde cedo me fizeram perceber que a capacidade humana de criar bobagens é infinita. O RUSH, com a pretensão de destacar-se de seus colegas de ofício pelo excesso, sintetizou - realmente - tudo aquilo que não se espera de um bom (e honesto) conjunto de rock: espalhafato, encenação, distanciamento do público, narcisismo; circo, enfim, desacompanhado de boa música. Podemos viver dignamente no rock com empulhações visuais de todas as espécies. Podemos, ainda, viver dignamente no rock com empulhações sonoras de todos os tipos. Trapacear na imagem e no áudio, simultaneamente, é abusar da sorte.

Agora, mais uma daquelas listinhas dispensáveis e preguiçosas. Com você, respeitável público, os 10 MAIS IMPORTANTES DISCOS DE METAL DE TODOS OS TEMPOS. É PAULEIRA NA MOLEIRA, IRMÃOS!

1 - BLACK SABBATH - BLACK SABBATH 2 - PARANOID - BLACK SABBATH 3 - MASTER OF REALITY - BLACK SABBATH 4 - VOL. 4 - BLACK SABBATH 5 - SABBATH BLOODY SABBATH - BLACK SABBATH - Preciso justificar o Sabbath? 6 - MACHINE HEAD - DEEP PURPLE - Porque... Ora, porque sim, porra! 7 - NO SLEEP´TIL HAMMERSMITH - MOTORHEAD - Porque ninguém fazia esporro como os caras. Ah, Motorhead não é metal? Dá um tempo... 8 - THE NUMBER OF THE BEAST - IRON MAIDEN - Porque liderou a invasão britânica do metal. 9 - REIGN IN BLOOD - SLAYER - Porque redesenhou o metal para os anos seguintes. 10 - METALLICA - METALLICA (O ÁLBUM NEGRO) - Porque levou o metal ao sistemão - sem deixar de ser uma porrada nos bagos! Acho que é isso...


terça-feira, fevereiro 11, 2003

Nao sei se voces perceberam, mas ando sumido daqui.
o por que disso nao vem ao caso.

No entanto, queria colocar algumas opinioes (minhas!!!) nessa briga de lavadeiras...
e me desculpem a falta de acentos, meu computador esta assim mesmo.

***

Bloggfuckers:
quando conheci o foleto (nunca sei se sao dois L ou T) e o Marcelo,
la na lama, no bar do "Metal", trocamos ideias sobre Beatles, Oasis e NIN.
depois de outros varios papos, percebemos alguma coisa em comum (o gosto)
e fui convidado pra escrever aqui. Achei foda o convite, como todos voces devem ter achado.


em primeiro lugar, o blog nunca foi exclusivamente musical, nem indie, como voces o chamam.
Zacche escrevia (escreve) sobre animes e HQs, Zig escrevia sobre
como quebrar o sistema e HQs, Marcelinho escrevia sobre HC e Punk,
Marcelo sobre outro tanto de coisas e ate o rodrigao ja escreveu aqui
(muito pouco eh verdade. hehehe).
O blog eh sobre cultura pop. Seja la isso o que for.

Penso, inclusive, que nao ha problema algum em haver um blog indie.
Qual o problema? Nao existe o blog metal? Ou o blog do Hip-Hop?
Se voces querem saber, o que mais existe pelo underground do
Brasil eh gente que nao esta nem ai em ser chamada de indie (eu, por exemplo)
como existem milhares outros que nao ligam (e ate gostam) de serem chamados de metal.
Entao, se fosse para ser um blog indie, ele seria desde o principio.
e NAO haveriam os convites para pessoas dos mais variados gostos musicais
fazerem parte daqui.

Agora, vamos parar de agressao gratuita (cansei de apanhar...).
Voces ja deviam saber que acima de qualquer coisa escrita aqui,
somos, antes de tudo, amigos.

Gosto pra caramba de voces todos.
mas se for pra continuar desse jeito, prefiro guardar o papo
e as novidades pruma mesa de bar na sexta-feira.

Taylor, o indie sim, e dai?!

************

Ps: No midsummermadness saiu a lista
final da votacao dos destaques indies do ano 2002.
Ali sim, soh eh indie quem quer.
Sabe de uma coisa... vou confessar algo!! Enchi o saco!!
Quando coloquei esse blogg na internet tive a intenção de colocar no "ar" um novo canal de informação nessa ilha de merda que é Vitória!! É claro que escolhi todos à dedo mesmo, até pessoas que foram indicadas foram sondadas antes que fossem aceitas...
Para mim isso aqui sempre foi uma diversão, um passatempo, mas vejo que o negócio esta tomando outro rumo!!
A Egolatria está dominando essa porra, simplesmente estão havendo agressões gratuitas, sem ganho de causa, pra falar a verdade infantis mesmo!!
Sinceramente quem não estiver satisfeito saia dessa merda logo, se manda... nós damos conta disso aqui... para falar a verdade eu dou conta disso aqui! E se eu não achar bom tiro o blogg do ar, afinal eu criei isso e posso acabar com ele também!!


Ps: tinha colocado isso no "Fuck Off" anteriormente, mas como queria que todos lêssem resolvi publicar aqui mesmo! Duela a quem duela!!!


Silogismo
Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... têm todo o tempo do mundo.
Tempo é dinheiro.
Logo, os vagabundos tem mais dinheiro do que os trabalhadores.



KALUNGA SOCIAL CLUB

Vou exercer meu lado Nélson Rubens e dar uma de colunista social deste blogg.

metal!!! podreira reunida no Noise Fest - Sábado 08/02



Da esquerda p/ direita: Marz, Caio, Taylor, Ramone e Louis Cyfer



Thosewhocannotbename, those's friend, Louis Cyfer, Taylor e Kalunga

*em breve tem mais fotos da galera. Inclusive a de Tayloe sem camisa na praia!
Discussões a parte, camisas foda mesmo são estas:
Discussão mais imbecil, idiota, retardada e infantil esta de ficar discutindo se "dj é músico", se tal show de rock perde para o Dj Marky. PUTA QUE PARIU!
Como aqui é um espaço democrático (imagine uns três meses atrás, como seria a reação da galera sobre um post de metal...), as discussões são lançadas. Eu tomo o direito de expressar minha opinião sobre isso.

DJ NÃO É MÚSICO! Porra! Talvez este tipo de afirmação precipitada tenha partido de jornalistas cheios de si e que nunca se sentiram à vontade num show de rock, até o momento de ter "soltado a franga" numa rave ou num clube. A questão é a seguinte: gente que nunca curtiu rock viu nas raves (ou em música baiana, forró, seja lá qual for o gênero musical que o "pegou") ou nos clubes uma forma de diversão onde só dependia de si mesmo para se divertir, sem prestar contas sobre que música ouve, como se veste (duvida? vá numa rave e veja se há um padrão tão rígido como no rock. Aliás o que mais vejo é neguinho com camisa de banda...), ou se há letra para se cantar junto. Ponto.

Música eletrônica para dançar em festas ou raves se resume basicamente ao ritmo. Se este estilo pode ser considerado como música propriamente dita, isso vale do conceito de cada um. O que muita gente não engole é que trata-se de uma nova forma de se produzir e ouvir música. Não é melhor ou pior do que rock ou reggae, por exemplo. Vale do princípio básico para se gostar de um som: se pegou na sua mente, já era! Logicamente o número de mentes lesadas por ecstasy ou ácido nas raves tomou proporções astronômicas, ao ponto de se questionar a validade deste tipo de diversão. Mas isto é outra discussão.

O DJ pode ser considerado músico a partir do momento em que ele faz música, mesmo sendo música eletrônica? Leia algo sobre a música eletrônica e o conceito midi de se produzir música no livro "Cybercultura", de Pierre Levy. Não vou aqui cuspir intelectualismo barato, mas aproveito o espaço para comprovar algum dado científico sobre o que muitos duvidam sobre a importância deste segmento musical como propagação de cultura, informação e referência. Mesmo que na cabeça de pedra de um roqueiro inveterado esse papo todo entre num ouvido e sai pelo outro, não subjulgue algo que não é de seu conhecimento. Se não lhe agrada aos ouvidos, que não ouça!

Voltando à questão do DJ, mais especificamente o Marky.



Para muita gente o impacto do cara tocando na Blow Up foi muito maior do que um show de rock. E porque? Gosto é algo que não se discute, meus caros. Agora, compará-lo com algum guitarrista fodão, por exemplo, vai do conceito decada um. O que eu acho é que tem que ser CADA MACACO NO SEU GALHO. Dj é Dj, e músico é músico. Um DJ fritando o vinil é um ótimo set de um discotecário. Um guitarrista debulhando uma guitarra num show é um ótimo (ou não...) show de rock. O impacto sobre a pessoa que os está assistindo pode ser comparável com ambas as situações. Tem gente que pira na simples seleção musical de um DJ e acha isso o máximo. Vai da emoção que cada um sente. Portanto, não adianta tentar enfiar na cabeça de uma pessoa que não aceita nada disso e tentar convecê-lo de que o "DJ Marky é mais foda que um show de rock".

Agora, eu falo uma coisa: haviam muitos amigos meus que curtem rock, possuem bandas, estavam no sábado no show de metal, e piraram no Marky na sexta. Eles são hereges???? São boiolas??? Sua visão limita-se ao fato de que uma pessoa que ouve rock não pode ir a uma festa de música eletrônica??? Eu repito: se você não gosta, que tape os ouvidos e seja feliz no que lhe agrada aos ouvidos. Só não condene a diversão dos outros.
Numa noite onde os seres das trevas imperavam, o ser mais underground do Noise Fest, neste último sábado no ITC, trajava a camisa de banda mais original e idolatrada entre todos que estavam lá! Confiram:



Não teve pra ninguém!
Pegunta: Vocês já viram o baterista do Pixies, do Coldplay, do The Hives ou de qualquer outra merda indie na capa da Drummer?



Imagine um clone do Damon Albarn (Blur e Gorillaz) de volta aos temidos anos 80 e cantando em "algo" que perverte porra-louquices do Devo em roupagens Duran Duran. É do tipo de "porcaria musical" que me satisfaz. Despretencioso e divertido.


THE FAINT - 1999 - Blank-Wave Arcade

Já fez o download!?
Ah, e antes que me esqueça...

DICA DO DIA by Marz:


POSSESSED - Seven Churches
Porradaria casca-grossa, barragem de guitarras, vocais urrados, satanismo, adolescência. Yeah!


SEPULTURA - Morbid Visions
Porradaria casca-grossa mal tocada/gravada, barragem de guitarras mal tocadas/gravadas, vocais urrados, satanismo, adolescência. Yeah!


NAPALM DEATH - From Enslavement To Obliteration
Porradaria casca-grossa à velocidade da luz, barragem de guitarras, vocais urrados, músicas de 30 segundos, adolescência. Yeah!

E FODA-SE !!!

segunda-feira, fevereiro 10, 2003

Atenção anime maníacos ou quem simplesmente gosta de um bom filme: o canal a cabo Locomotion, está anunciando a exibição do anime Jin-roh: The Wolf Brigade.



Como ainda não assisti, não posso dar muitas informações sobre o anime. "Mas então, por que diabos esse cara se dá ao trabalho de escrever sobre uma coisa que ele não pode dar maiores informações?", pergunta você. "Porque o roteiro é do Mamoru Oshii de Ghost in the shell e foi dirigido por Hiroyuki Okiura, que trabalhou com Oshii em Ghost.", respondo eu.

Pelas informações colhidas na rede mundial, Jin-roh (tradução literal homem-lobo) tem algumas semelhanças com Ghost... : seu personagem principal, Kazuki Fuse, é operativo de uma tropa de elite que mata a serviço da Lei e tem conflitos existenciais, exatamente como a major Kusanagi de Ghost. Só que em vez de se passar no futuro, Jin-roh ambienta-se num Japão que perdeu a Segunda Guerra Mundial não para os Estados Unidos, mas para a Alemanha Nazista.

O Locomotion ainda não publicou a data e hora da exibição, mas provavelmente deve ser no Animafilms (nome auto-explicativo). Também existe a possibilidade de baixa-lo no Kazaa, mas pelo desconfio que é dublado em inglês e com uma qualidade de vídeo não muito boa (cerca de 350 megas para 1 hora e 20 minutos de filme).

É esperar para conferir.
1993 foi o último ano glorioso do rock. 1994 prometia, mas teve os seus miolos ridiculamente estourados em abril. Sintomático que o seu fim tenha sido detonado justamente por quem arrancou o velhinho da pasmaceira, em 1991. Ano do caralho, esse aí. Uma folhinha que proporcionou coisas finas e definitivas para a década como Nevermind, Blood Sugar Sex Magik e Metallica (Black Album). O mesmo ano que deu ao mundinho pop brazuca o pra lá de subestimado V, disco viajandão, arrastado e perfeito do Legião. Claro, claro, George Bush e Saddam Hussein se atracavam loucamente, os sertanejos de ocasião infestavam a Casa da Dinda e a seleção brasileira caminhava intacta para o medíocre quarto título mundial, mas havia um senhor algo mais no ar. Aquela sensação perdida de que o rock, caramba, o rock ainda podia dar um belo chute nos bagos de uma classe média anestesiada e conformista. Um clima (santa ingenuidade, Batman) que nos dizia, agora sim, que o verão punk de 1976 finalmente arrombaria os portões do castelo. A idéia de que finalmente o rock conseguira a necessária mistura de tesão, integridade e cinismo capaz de driblar tal qual um Garrincha hendrixiano o sistemão e a sua boca de mil dentes. Seattle, apesar de todas as distorções que a babação desenfreada acarreta, surgia como legítima cidade rockeira, desencanada e sacana, instigando a multiplicação de seu suor, sua raiva, seu tédio e sua vontade de partir (d)este planeta. Parece (e é) patético falar de música suja, perigosa e pegajosa nas quebradas de hoje, e nem faz tanto tempo que toda essa loucura nos arrastou. Os cínicos de sempre hão de criticar a volúpia com que nos entregamos todos, e estarão prontos para nos esfregar nas fuças a absorção e fácil digestão de tudo pelas engrenagens da grana que destrói coisas belas. Mais que cruéis, são covardes. Saudosismo, sacarina paca, eu sei. Mas se não chorarmos as nossas perdas, quem o fará? 1991 (e seu rebento 1992) foi o ano que vivemos em perigo, o ano em que demos um pouco mais de cada um de nós e do qual saímos homens um pouco melhores. As memórias que temos, amigos, essas jóias não podem nos arrancar...
- Segunda, Rio...10022003...data estelar...

coluna atrasada...fazer o que...café no copo...poucas ideias na cabeça...Placebo no som...
vamos lá...



- Alunos em uma escola de arte...sobre um cavalete esta uma reprodução de "Guernica", quadro de Picasso, que mostra as atrocidades cometidas durante uma batalha da Guerra Civil Espanhola...o professor discorre sobre a obra...depois de muita analise e elogios, um aluno se pronuncia:
"Isso são só rabiscos...qualquer criança faz isso"...
o professor ouve...se vira e retira a reprodução do quadro...pega uma tela limpa e coloca no cavalete...volta-se para a classe e se dirige ao aluno:
"Então, venha aqui meu rapaz e faça...se qualquer criança é capaz de fazer, você também deve ser capaz...venha aqui em cima e nos emocione...nos mostre como é facil fazer..."...

existem coisas que parecem fáceis, mas não são...ver arte sendo criada na sua frente te impressiona tanto pela beleza da obra como pela capacidade do artista que, através do seu talento, faz algo dificil parecer fácil...



foi o que vimos sexta feira na Blow Up, assistindo o DJ Marky, com certeza, COM CERTEZA, o melhor DJ do mundo, ponto.

...me dirigindo ao local, eu achava que tinha ideia do que veria...mas estava enganado...

só para montar o cenário, chegamos ao pico mais ou menos a uma da manhã...a idéia era chegar bem próximo ao horário do set do cara...ao entrar constatamos que a refrigeração do local era inexistente...a sensação era de se estar em uma estufa...tudo bem, somos profissionais...tudo para fazer a cobertura...nos posicionamos e aguardamos...a nossa volta, alguns modernos, outros nem tanto, outros meio perdidos, gente que sabia o que estava esperando, outros que estavam ali para ver a mulherada, tinha de tudo (de tudo mesmo...)...

de repente, um rebuliço...anunciam o inicio do set do Marky...rapapés a parte, o cara entra quebrando, com batidas muito, muito rápidas...e dai pra frente só uma palavra é capaz de explicar o que ocorreu: CATARSE...

o cara misturava batidas, incluia trechos, mexia nos vinis (só, só vinil) fumava e agitava a galera, tudo isso em poucos segundos...e depois começava de novo...sentia o clima, diminua as bpms e logo depois subia, e assim, mantinha o pessoal pulando sem parar...

como um xamã, o cara conduziu a massa a um outro plano...todo mundo só pensava em festejar, cada um em sua festa particular, guiados pelas batidas, sempre muito, muito rápidas...

só posso dizer que desde o show do Asian Dub Foundation eu não dançava tanto...

saldo:
1 - é um tipo de evento que esta mais para o rock do que para o dance (tanto é que quem compareceu só pelo hype ou pela curiosidade, ou não gostou ou não aguentou o ritmo...)
2 - pode até parecer fácil, mas só vendo para ver como é complexo...
3 - genio é o cara que faz o dificil paracer fácil...

valeu cada centavo...

- os preparativos para a festa do BF estão a todo vapor...equipe formada, já estamos negociando local e preparando a divulgação...a meta é que tudo ocorra até o final de Março...então não marquem nada para essa epóca...

- um subterraneo...um homem fazendo a barba...so ouvimos o barulho da lamina da navalha raspando a pele seca...cada passada é observada com atenção por seu filho...apos concluir sua tarefa, ele efetua um pequeno corte e entrega para o garoto...quando este tenta limpar a navalha, o pai o detem e diz: "O sangue sempre fica na lamina..."...os dois se vestem...as roupas indicam o seculo XIX...em seguida oram para São Miguel Arcanjo, aquele que liderou as forças de Deus contra o levante de Lúcifer, para que os conduza e proteja durante a batalha...encerrada a oração, seguem em revista as tropas...homens afiam seus punhais, machados, facas...todos os tipos de laminas...alguém toca um tambor, preparando os espíritos para o combate...outros se pintam com lama, para amedrontar o inimigo, encarnando seu proprio medo...alguns rezam...mas no olhar de todos, só se vê uma coisa: determinação, seja de destruir ou de sobreviver...o homem barbeado, conduzindo o filho em uma mão e a cruz em outra puxa uma fila...um a um comungam e partem para o confronto...vemos uma fila sair dos subterraneos e chegar a uma praça em uma vizinhança pobre...a neve toma tudo...eles se enfileram e esperam...logo o inimigo aparece e compoe o cenário, tomando o outro lado da praça...como em uma batalha medieval, duas fileiras se estudam...cada lider declara suas intenções e jura defender sua fé até a morte...





e a batalha começa...e o sangue tinge a neve de vermelho...

assim começa "Gangues de Nova York", o (não tão) novo filme de Martin Scorcese...com certeza, esse não é mais o diretor de "Taxi Driver"...Scorcese agora faz cinema de entretenimento...mas continua a contar uma estória como ninguém...

estória que trata de honra e vingança, temas que geralmente dão uma boas tramas...

quem se arriscar a conferir, vai ver Daniel Day Lewis em sua melhor interpretação (na minha opinião, vale Oscar)...Di Caprio, nos piores momentos não compromete (como em "A Praia") e nos melhores, até convence...e Cameron Diaz esta linda como sempre...

vale com certeza a conferida...nem que seja pela batalha inicial...

- Trico x Slipknot


Nós fabricamos tecido a partir de rolos de lã há dois milênios, mas tricotar foi por um bom tempo algo para se fazer em casa antes de se chegar às ruas como símbolo "cool" da contracultura. Quando foi declarada atividade terrorista em potencial nos aviões, após os ataques de 11 de setembro, todos já estavam fazendo: modelos escondiam-se em banheiros durante desfiles para
tricotar, enquanto Hollywood estava dominada - Julia Roberts, Cameron Diaz e Madonna já assumiram o tricô como um hábito. Em Hoxton, perto de Londres, um grupo de tricoteiros começou a se encontrar semanalmente em bares.

O tricô como atividade atraente tanto a homens quanto a mulheres pode marcar sua transição definitiva de um sonífero passatempo de senhoras idosas para um hobby respeitável como qualquer outro. A marca de roupas Pringle deve lançar em fevereiro seu Kit Tricô, pacote que inclui agulhas e lãs pretas e cinza suficientes para confeccionar um cachecol. Mas a prova definitiva de que essa atividade também pode ser feita por homens chegará em março, quando a Knitting and Crocet Guild of Britain (Associação Britânica de Tricô e Crochê) planeja uma edição dedicada ao tricô masculino de seu jornal Slipknot. Rita Taylor, diretora da associação,
acredita que o processo atual se encaixa no aumento da disposição dos homens em assumir tarefas anteriormente destinadas às mulheres. E os sexos diferem no modo de tricotar? "Os homens são mais audaciosos do que as mulheres, eles mostram uma maior disposição de correr riscos e sair dos padrões", diz Rita.
No ano passado, a associação esteve envolvida em batalha legal com a banda de rock pesado Slipknot. Milhares de fãs bombardearam seu site exigindo que o nome do jornal fosse mudado. Será que alguns desses correspondentes
converteram-se ao tricô? "Não sei, mas acho que a banda vai se separar depois do próximo disco. Então, pode-se dizer que o tricô levou a melhor."

DEVIDO A RELEVANCIA DO TEXTO LEIAM ATENTAMENTE .

Música "estragada" contamina a internet
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR

Medida depreciativa: esse é o nome. Preste atenção no que é, porque tem a ver com todos nós que baixamos -ou tentamos baixar- música pela internet.
Na semana passada, "Escuta Aqui" pediu ajuda aos leitores para descobrir por que está tão difícil encontrar as músicas do novo CD do grupo inglês Massive Attack em sistemas de trocas de arquivos como Kazaa e Grokster.
Quer dizer, encontrar é moleza. O problema surge na hora de escutar as músicas baixadas. Silêncio total, não toca nada. Por quê? É aqui que entram as tais "medidas depreciativas".
Entre as dezenas de leitores que escreveram sobre o assunto ("Escuta Aqui" agradece a atenção), está um advogado especializado no ramo, que pede anonimato.
Segundo ele, os arquivos mudos são responsabilidade da indústria fonográfica. De acordo com o especialista, seriam as grandes gravadoras, em especial suas filiais inglesas, que "contaminam" a rede com esses arquivos defeituosos, a fim de criar uma "inimizade" entre o usuário e os sistemas de troca.
Objetivo: usar essa "medida depreciativa" para que as pessoas simplesmente desistam de baixar música de graça pela internet, por causa da grande chance de, sem querer, botar coisa ruim em seu computador.
Desnecessário dizer que nenhuma gravadora admite essa prática sorrateira. Oficialmente, a indústria da música lança mão, unicamente, de medidas judiciais (fechar o Napster), educativas (palestras em escolas, campanhas) e tecnológicas (recursos técnicos que bloqueiam a cópia e o compartilhamento).
Muita gente escreveu contando que apanhou para achar o Massive Attack novo na rede. E há leitores sofrendo também para encontrar as novas músicas do Asian Dub Foundation. Um deles está enfrentando mais um problema: faixas que baixam na boa, tocam legal, mas, na hora de queimar o CD, viram só um fiapinho de som.
Enquanto continuar essa pressão contra a música on-line, o jeito é se ligar em algumas dicas que leitores atenciosos mandaram.
Um deles diz que, se você encontra a mesma música com vários usuários, deve baixar sempre a versão mais "pesada". A chance de não ser faixa muda é maior.
Um leitor do Rio de Janeiro recomenda o programa Sound Forge, que analisa em segundos as músicas baixadas, evitando, por exemplo, que se queime um CD à toa.
Outro leitor avalia que o problema aparece mais nos arquivos do tipo comum, de 128 kps. Ele recomenda que se dê preferência aos de 192 kps.
Como se vê, as gravadoras estão partindo em bloco para a ofensiva. Fãs da música de todo o mundo, uni-vos!

"A culpa é minha" 1
Mais notícias sobre os arquivos "estragados" na internet. Um leitor que assina MP recomenda a leitura da reportagem que está no link http:// the register.co.uk/content/6/28919. html. Um ex-funcionário da IFPI, organização que reúne 1.500 gravadoras de 76 países, faz revelações chocantes.

"A culpa é minha" 2

Matt Warne, esse é o nome do homem, diz ao "The Register" que ele foi uma das pessoas que sugeriram a estratégia dos "arquivos estragados". "Foi isso o que disparou o envenenamento", explica. E não é coisa recente -aconteceu ainda na época do pioneiro Napster, em 2000.

"A culpa é minha" 3

Matt conta que a estratégia foi abandonada depois de certo tempo, mas, ao que tudo indica, voltou a mil. Ele se surpreende com a quantidade de arquivos defeituosos em circulação no Kazaa, no Grokster etc. Se tudo estivesse normal, os usuários apagariam os tais arquivos e seria o fim do problema.

"A culpa é minha" 4

O fato de os arquivos "mudos" continuarem a circular indica, para Matt, que "alguém" infesta a rede, continuamente, com material suspeito. Ou seja: não adianta apagar o entulho, porque "alguém" vai lá e bota tudo de novo na internet. A pergunta que não quer calar: quem será esse "alguém"?

bloggfuckers e viciados em anilina de plantão...
está aí a novidade do pós-verão.
Veremos quando ela chega em Vitória...
Assistam o novo clipe do Placebo, The Bitter End' is !!

Real Player .................... Low Medium High

Abraço
Se Jimmi Page é o pai do mal, este cara aqui é o demônio em pessoa!
(baseado em indagações de Louie Cyfer sobre os posts abaixo elegendo os álbuns mais influentes de todos os tempos)



p.s: Black Sabbath = 1968
Cá estou mais uma vez... Primeiramente, quero agradecer sinceramente a acolhida dos fuckers velhos de casa. Um abraço forte pra todos. Depois, dizer que a festa de aniversário foi do caralho. Mesmo. E, agora, deitar algumas opiniões "THE BEST OF". Pra rir, malhar, chorar e ridicularizar. Lá vai.

Esta é para os que pensam que reputação no rock (e na música) se faz pela exuberância técnica - e nada mais. Os cinco maiores guitarristas de todos os tempos, não necessariamente na ordem a seguir: CHUCK BERRY (papai de todos, o criador do bêabá da guitarra rockeira); KEITH RICHARDS (que aprendeu a lição, solidificou o gênero e influenciou moleques em garagens de todo o mundo); JIMI HENDRIX (que deu ao instrumento suas feições definitivas - e ainda hoje insuperáveis); JIMMY PAGE (que, praticamente sozinho, criou um subgênero - para o BEM e para o MAL -, o hard rock) e ERIC CLAPTON (que uniu o melhor de dois mundos - o ritmo impecável e solos absurdamente belos). Todo o resto, sentado, deve bater palmas para essa turminha.

Sem delonga, os cinco melhores discos de rock'n'roll de
todos os tempos, em qualquer ordem: "Abbey Road" (Beatles-1969); "Dark Side
of the Moon" (Pink Floyd-1973); "Who's Next" (The Who-1971); "Electric
Ladyland" (Jimi Hendrix-1968); "Exile on Main Street" (Rolling Stones-1972).

Valeu!


Gostaria de agradecer à massa triacordiana e afins pela generosa acolhida nesta ilha famigerada recheada de congo, reggae, indie rock e outras anomalias musicais.

Aproveito para salientar também que, pelo que pude assistir no Noise Fest organizado pelo pessoal do Siecrist, no último Sábado, no ITC, a cena metálica capixaba vai mal, obrigado.

E só para confirmar alguns postulados da Lei de Murphy, as duas bandas que fui assistir, ambas paulistanas, “Claustrofobia” e “Siegrid Ingrid”, não vieram...!

O que salvou ao menos o krep que eu comi naquela barraquinha vagabunda foi a perfomance da guitarrista (sim, era uma mulher...)Juliana que quebrou tudo e deve se firmar como a melhor (sim, eu escrevi certo) do gêrero no Estado – coisa que, a julgar pelo conteúdo da cena, não é lá essas coisas, mas, tudo bem., a mina toca prá caralho e mandou até um tema do escroto doYngwie Malmsteen e um cover fudido de Painkiller (quem não sabe de que banda é vai estudar).

Depois, fui para a festa de aniversário de meu chapa Evandro Polese que persistiu até o amanhecer. Não me recordo de tê-lo parabenizado devido ao meu índice etílico bastante avançado, mas, parabéns brother. Lembro-me de Ter sido classificado de lacaio (coisa que sou) e falso (coisa que não sou), mas isso já é até normal.

No mais, foi um grande prazer conhecer muito de vocês que até então eram apenas um amontoado de sílabas e ver que a boa música ainda tem salvação aí na terra do mangue.Um grande abraço também para os brothers Folettão, Vitor, Eduardo, Marcelo Costa e aos “novos” Kalunga, Marz (Hipnosys?), (la)Caio, e à rapeize da party.

P.S.: Slipknot é “não-música” mesmo. E daí? Vai me dizer que Nirvana, Ministry e NIN são baluartes da elegância musical??!

Daqui a pouco, quando tiver mais saco, escrevo a crítica do DVD do Mitsuplik, oopppss, Slipnot que vcs tanto amam. Só posso adiantar uma coisa: O solo de bateria é de ponta-cabeça e a bateria do cara gira formando um pentagrama (!). Não entenderam? – É normal...

domingo, fevereiro 09, 2003

Lacaio chegando na área... e deixando o seu cartão de visitas. Aqui vai uma pequena listinha, no estilo "gosto e não gosto", como cartão de apresentação.
Sou um melômano, viciado em música 25 horas por dia, todos os dias. Qualquer música, desde que faça meu coração acelerar, dar pulos. ROCK e BLACK MUSIC - de qualquer país -, de preferência. Acho os STONES a maior e melhor banda de rock (e de BLUES, e de R&B, e de COUNTRY) do mundo, de todos os tempos, valendo tudo. Acho os BEATLES a maior e melhor banda pop do mundo - de todo e qualquer tempo. Não suporto fãs, de tipo algum. Acho um porre. Acho o PROGRESSIVO, modo geral, encheção de saco, mas adoro FLOYD, TULL e outros poucos. ROCK PESADO foi minha iniciação nesse mundo, e agora vive em um canto escuro, abandonado e patético, exceções confirmando a regra. MPB ainda me desce, mas não oferece nada que valha a pena há mais de vinte anos. Vou ao inferno para ver uma banda de que goste, mas recuso camarote com ar condicionado e canapés para ver uma banda merda. Acho que o último grande espasmo do rock veio com o NIRVANA, mas vejo o QOTSA muito superior musicalmente (a melhor banda de rock a surgir em muitos anos, e a melhor hoje em atividade). No quesito pop (?), não vejo nada que supere o RADIOHEAD (TAYLOR, preste atenção nos últimos discos). O INDUSTRIAL me parece armação, caô quase sempre. Neguinho repete até torrar os meus ovos. Tento entender a E-MUSIC, mas acho que há muito estilo pra pouco conteúdo. Não vivo preso a um passado glorioso, mas também penso que a novidade não é, por si só, virtude. E rock pra mim tem que ser autêntico, sujo, direto, grosseiro e espontâneo; feito com a alma, enfim. Em cinema, vejo do filme-pipoca ao filme-cabeção, desde que não fique entediado. Teatro é meu ponto falho, conheço pouco e sei que é uma cagada minha. Gosto de cerveja e quase qualquer coisa que contenha álcool; tenho bronca de quem fica doutrinando o alheio, pentelhando e aporrinhando. Cada um faz o quer, e acabou. Desde que não me encha o saco. E música foi feita pra ser tocada no volume máximo, sempre. É isso. Por enquanto. Valeu.
Direto da torre de comando.

Boa tarde.

Resolvi escrever esse post ouvindo jazz. (john Coltrane, captado por Furo e repassado generosamente pra mim), incrível o que o MP3 pode fazer por você nos dias de hoje....
Longe de querer trazer novidades, só queria comentar algumas coisas que vi e ouvi esses dias e que me fizeram ouvir, ouvir e ouví-las de novo...
Enfim...eu estou falando de “The Mars Volta”, banda formada pelo ex- vocalista e pelo ex – guitarrista do não menos foda “at the drive’in”.
Mais uma vez vão os créditos para Furo...também incluiu na lista das quinhentas músicas em MP3 seis músicas do EP dos caras...
Eu só peço uma coisa: ouçam “Concertina”. Para os integrantes da banda mais excêntrica, desproposital, lesgo lesgo, coletivo - terápica de Vitória: “no hay banda” , esse é o som que eu queria que fizéssemos. Amigos...eu chorei.
Well...além de ter chorado com essa musica e de ter ficado embasbacada com “The Mars Volta”....fiz outra avaliação em meu tempo de lazer... Dessa vez no ramo do cinema... (tô conseguindo atender ao anúncio do Bob Dylan Marcelo?)
Assiti pela segunda vez “Transpoiting” .
Engraçado que a primeira vez que vi foi no cinema em 1997 e me lembro que naquela época a trilha sonora me deixou absolutamente anestesiada.puts..era inovador. (acho muito legal até hoje)
A proposta do filme não é menos sensacional. Extremamente pós – moderno, trata da crise dos paradigmas do mundo com uma habilidade notável. Escolhas...
Amizade, Drogas, desprezo pelo modelo de vida, desprezo por si mesmo...mergulhar no vaso imundo pra recuperar dois supositórios de ópio...metáforas...metáforas...
Blogfuckers...leiam nosso blog, etc, etc, etc...
É exatamente o que é dito na abertura do filme: vivam nossa vida...
Assistam esse filme, caso ainda não tenham tido essa oportunidade.
No mais...hoje é domingo...13:07 hrs. Ainda sem almoçar...perdida entre livros pra estudar...saudades do blog me fizeram ler os últimos posts e escrever...Bom domingo pra todos...bom início de semana, bom humor pra vocês.
Beijos,
Nath
Quando eu li a chamada dessa matéria pensei, puta merda... isso é impossível!! Mas como saiu em uma revista eletrônica de informática acho que deve ser levado à sério!

Cientista japonês cria jaqueta invisível

O professor japonês de engenharia Susumu Tachi demonstrou hoje na Universidade de Tóquio sua experiência que possibilitará no futuro que objetos sejam camuflados por meio de um recurso óptico.

O estudante Kazutoshi Obana usa uma jaqueta luminosa que dá um efeito transparente. Ao fundo do corpo pode ser visto três homens caminhando. A experiência ainda está nas primeiras fases de pesquisa.

A foto foi tirada através de um visor especial que combina imagens em movimento gravadas por trás de Obana com a jaqueta luminosa que dá um efeito transparente.

A tecnologia pode ser utilizada para várias profissões, como cirurgiões que desejarem que seus dedos e equipamentos cirúrgicos não bloqueiem a visão de partes afetadas e pilotos que quiserem que o chão da cabine seja transparente para facilitar as aterrissagens.


parece uma montagem!!

Mas veja o vídeo!!!