sábado, março 15, 2003

ENQUANTO A CARAVANA PASSA A EGUA POCOTO RELINCHA

Tirar proveito das experiëncias mucicais adquiridas nos ultimos tempos era um dos projetos mais urgentes que tinha. Ma assim como a musica , as prioridades com o tempo mudam. E nesse ponto as coisas complicam. Acompanhar a cena musical se tornou ^fãcil^ com a internet disponibilizando a cada microsegundo uma nova salvacao para o ^roquenrol^ ou qualquer outro nome que tenha hoje a musica que me fazia correr atras do novo LP ( sim eles existiram ) do The Cure , The Smiths e outros, para grava-los em pavorosas fitas cassetes Basf e regrava-los mais adiante. A corrente comecava assim cheia de dificuldades, mas valia a pena. A ^rapeizi^ se reunia , trocava discos ( sem maldades ou trocadilhos infames , por favor! ), reportagens ( da antiga Som Tres, Bizz ... deois Showbizz, Roll) e seguia em frente na maratona compra-grava-empresta-comenta_entre_amigos.
O divisor de aguas nesta historia foi o ^Domingo Rock^. programa apresentado e produzido pelo Eduardo Monteiro - leia-se EduKraft. O programa levava ao ^ar^ as melhores coisas dos anos 60_70_80 para uma turma sedenta por novidades. Nesta epoca estava no colegial e nem imaginava que em poucos meses o programa morreria e ressucitaria com um novo nome, horario e apresentador.
Em dezembro de 89 comecava o Studio do Rock , as 19 horas de sabado sem intervalos comerciais , aproveitando uma ^janela ^da programacao dita normal. E e aqui que entro na historia com toda empolgacao adolescente torrando o salario em aquisicoes das mais malucas possiveis ...
...TOY DOLLS , JESUS & MARY CHAIN , STONE ROSES , PIXIES,BUNNYMEN,NEW MODEL ARMY,HAPPY MONDAYS ,THE FALL e outros que chegavam aqui na antiga Discoteca do Messias e tambem na Somavi(mas logico que o Seo Jair sempre vendia caro essas perolas). Lembro do Sarcinelli hoje conhecido como Thoseseiladasquantas me ajudando a levar os velhos vinis pro estudio , organizar a programacao e a indicar novas bandas e tendencias , como o nascimento do Sepultura e do Trash Meta ( o cara ja era do mau nesta epoca -hehehehehehehe).
Foram 3 anos levantando a bola pra galera, tentando educar musicalmente (quanta pretensao Batman!!!!!) uma turma que nao tinha acesso a nova musica produzida e tambem nao estava interessada na coisa, mas havia gratas excessoes ( nao e Folleto-MarceloCosta). Confesso que as vezes cometi bobagens como rodar um disco inteiro do Jesus ( Psycocandy), so de birra porque algum ouvinte menos antenado reclamou da ^barulheira^. Mas tambem amrquei muito gol de placa ...
... a primeira vez que tocou Sugar Cubes, Stone Rosese uma banda fantastica chamada Loyd Cole and The Comotions foi no Studio dO Rock.
O programa so foi pro brejo por que sentia uma falta enorme de um retorno maior dos ouvintes, sentia falta de criticas , mas ja sao aguas passadas.
Hoje temos OClube do Rock que carinhosamente chamo de AA as avessas ( bebe-se muito, fala-se pouco nas reunioes semanais) o Fuckers e o Soulseek , ou seja , ficou muito facil de ser ^antenado^ e essa facilidade as vezes pode ser perigosa . E o perigo de termos uma geracao do ^Ja Temos Tudo Pronto , Entao Vamos Ouvir Depois Se Der Tempo^.
POR ISSO ALERTO ENQUANTO A CARAVANA PASSA A EGUA POCOTO RELINCHA , DE PRAZER!!!!!!!
"Perigoso hoje seria tentar ser diferente, de alguma forma. E, especialmente, criticar a ordem estabelecida. Em primeiro lugar, estou aí há 20 anos e não posso ficar apontando o que seria considerado hip ou rebelde. Seria a maior babaquice minha. Mas, quando eu ouço bandas dizendo "fuck" nos discos só para impressionarem todo mundo, para mostrarem como eles são "rebeldes", acho que são a mesma coisa que os flower children falsos dos anos 60! É a mesma merda de volta, sacou? Um babaquara sem tutano, que nem tem cérebro próprio, faz uma porrada de tatuagens no corpo inteiro, compõe uma canção de rock formulaica e coloca a palavra "fuck" quatro vezes e é chamado de rebelde. Dá um tempo." Cena musical de 2003? Não, irmão. Trata-se de uma entrevista de Iggy Pop do ano de 1988, concedida em Los Angeles ao jornalista José Emilio Rondeau, correspondente da revista Bizz, às vésperas do desembarque no Brasil do homem que ajudou o rock a sair do marasmo na virada dos 60 para os 70. Sábio roqueiro o sujeito, apontando a merda em que já patinava o rock. Homens de ferro não surgem todos os dias.
Estréia da turnê Revolusongs do Sepultura, 13/03 no Rio de Janeiro.

Os shows do Sepultura rolaram aqui no Rio na quinta e na sexta-feira, preferi me jogar pro Canecão logo na quinta pra pegar menos tumulto. A propósito, acho que superestimei o público carioca, a casa não chegou a lotar e consegui ficar a uns dois metros do palco sem ser catapultado pelo pessoal do mosh. O show iniciou-se com umas quatro músicas do Nation e a primeira sequência terminou com "Attitude", a essa altura os caras já tinham o público em suas mãos e a interação entre a platéia e a banda era de arrepiar. Destaque para a presença de palco do Predador Darrick Green, que me pareceu bastante carismático e até tocou guitarra base em algumas músicas.

O que não me agradou foi o pouco destaque dado às músicas do Revolusongs, como a turnê leva o nome desse disco, eu esperava que tocassem mais músicas do último álbum. Entretanto, eles só tocaram "Bullet the Blue Sky" "Mongoloid" e "Piranha". Acho que não quiseram arriscar para não desagradar os fãs mais ortodoxos. Pelo menos, eles tocaram duas músicas inéditas que provavelmente estarão no disco novo. No final do show, já no segundo bizz, os caras botaram tudo abaixo ao tocar "Roots Bloody Roots". Sem dúvida esse foi o grande momento da noite e ao acenderem as luzes todos saíram rindo à toa.



sexta-feira, março 14, 2003

Achei um link com as músicas do "MACHINA II / the friends and enemies of modern music" do Smashing Pumpkins em 320kbs e muitos B-sides. Para quem não sabe esse disco só foi lançado em vinil e a banda acabou antes de lançar o cd ... então para quem gosta da banda é um prato cheio!! é isso... abraço!!



quinta-feira, março 13, 2003

Lista dos discos do ano (ate agora) que eh pra gente nao esquecer em dezembro.

pra você, Kalunga.

- Blur - Think Tank
- Jeevas - 1-2-3-4
- Asian Dub Foundation - Enemy of the Enemies
- Placebo - Sleeping with Ghosts
- Nick Cave - Nocturama
- White Stripes - Elephant
- Massive Attack - 100th Windows
- Black Box Recorder - Passionoia
- Stephen Malkmus - Pig Lib
- Calexico - Feast of Wire
- Ted Leo and the Pharmacists - Hearts of Oak
- Songs:Ohia - Magnolia Electric Co.


alguns por mim, alguns por outros.
mas so pra constar, sao doze discos
e estamos apenas em MARCO!!!!
sem contar com o Ministry, que afinal,
saiu em 2002 ou em 2003?!



tenho que consertar duas coisas:

primeiro - o disco do Blur ainda nao foi pro ar
porque estou tendo problemas com meu ADSL

segundo - o endereco de pedidos do Zinefuckers
NAO EH zinefuckers@hotmail.com, e sim
detone_a_gente@yahoo.com.br

eh soh.
Electro 4 all.
Sim, roqueiros de plantão.
Chorai!!!
Pros que adoram os três acordes (como eu),
mas se cansaram um pouquinho das guitarras,
tá aqui uma dica imperdível.
Disco do ano passado, que se eu tivesse conhecido antes,
fatalmente estaria na lista dos 10 melhores.


Mount Sims - Ultra Sex

Um trio, duas mulheres e um cara, uma bateria eletrônica,
sonoridade oitentista e neo-electro da melhor qualidade.
Deêm muita atenção para a primeira música "How We Do".
E para a capa da bolachinha de acrílico com esmalte prata.
o que é aquilo?
Um joystick proto-pubiano numa mulher.


E então, não gostou?
vem pro pau...
O SUJEITO ESTEVE AQUI EM MARÇO PASSADO. MANDEI, POIS, UM TEXTO SEM PUBLICAÇÃO. FICA AQUI A LEMBRANÇA. ACHAS O PINK FLOYD UMA MERDA AMBICIOSA? PASSE BATIDO, IRMÃO...


HÁ UMA NAVE NO CÉU


"Nove de março de 2002, Rio de Janeiro, Praça da Apoteose. Não sei quanto a você, meu amigo, mas estarei lá, firme. Mais que afinidades musicais, movem-me as afinidades de sentimentos, paixão pura. Esquisito associar tal emoção a um subgênero, o progressivo, tão associado à frieza e ao distanciamento, inorgânico, enfim? Não quando se trata de um sujeito capaz de juntar à melodias espetaculares versos como: "Quando era criança/olhei de relance/com o canto dos olhos/virei para olhar mas tinha sumido/agora fugiu do meu alcance/a criança se foi/o sonho se foi/eu fiquei confortavelmente entorpecido" ("Confortably numb", "The Wall", Pink Floyd, 1979)." Ao escrever o texto que vos cito, poucos dias antes do evento em questão, não deixei de fazer as restrições (de praxe, diga-se) ao caminho solo do Roger Waters. E emendei: "Mas nada disso fará diferença quando aquele senhor de seus cinqüenta e tantos anos, cabelos muito grisalhos, circunspecto em seu porte inglês, pisar ali, no terreiro do samba global. Pelo menos não para aqueles que amaram, trabalharam, odiaram, suaram, transaram, batalharam, venceram e perderam expostos e abrigados por "Mother", "Shine on you crazy diamond", "The great gig in the sky", "Time", "Goodbye blue sky", "Wish you were here", "Echoes", "Breathe in the air"... Se há um coração batendo em teu peito, você estará lá. Saudações floydianas." Este, pois, era o retrato de minhas expectativas e ansiedades em relação a presença do homem que marcou, a ferro, fogo e lágrimas, muitas lágrimas, todas as adolescências que vivi. O homem de cuja cabeça saiu o álbum (e o filme) que marcaria a minha entrada,
fórceps total, na bad trip adulta e todo o seu redemoinho de angústias, frustrações e nostalgia; o sujeito que melhor expôs o ridículo e o vazio em que o rock caíra, prostrado e indigente, ao fim de uma década de excessos masturbatórios. Percebes o drama, ô cara?
Dada essa relação rasgada, caminhei entre as arquibancadas do sambódromo com a convicção que, acontecesse o que acontecesse dali para a frente, Mr. Waters não me deixaria na mão. Afinal, sem essa fé a me conduzir, como enfrentar filas (de automóveis e de gente, gente mesmo), cerveja a quatro reais uma reles lata e adolescentes em ponto de combustão?
Para a felicidade de uma nação, a fé no Floyd de tantas e boas guerras levou-nos a um outro universo, estranhamente belo e perverso. O lado escuro, nada mais.
E às 21 e 15 daquele sábado, retirei mais um tijolo de meu muro.
Quando Roger Waters entrou no palco, embalado por sua excepcional banda - e está aí uma das grandes qualidades do homem, a de saber cercar-se de gente boa -, o jogo, ainda que em seu começo, já estava ganho. E não da maneira mais fácil, já que sua carreira não possui a marca das concessões. Ganho porque ficava claro que ali estava alguém que não só representava um marco rockeiro desde sempre, como disto tinha plena consciência e, por tal motivo, tratava show e platéia com absoluto respeito, seguro de que dar o melhor de seu repertório não significava uma corrente a aprisioná-lo em algum lugar do tempo passado, mas um reconhecimento público de sua importância e grandeza. Quantos músicos deste meio tão seviciado por "bandas de garotos" e "virgens da hora" podem olhar para a estrada que construíram e sorrir, acariciando as cicatrizes? Podem contar nos dedos. De uma das mãos.
Sim, é verdade que parte dos trinta e cinco mil presentes ali estava somente pela possibilidade de conferir, ao vivo e em dezenas de cores, a lenda de que seus pais e/ou amigos mais velhos lhes haviam falado, checar a veracidade de algumas histórias ou simplesmente poder bater no peito e dizer: "O cara do Pink Floyd? Eu estava lá, eu vi!" E daí? A eles foi dado mais, muito mais. Como um som que poucas vezes o Brasil teve à sua disposição, abraçando - sim, abraçando - todos os seus cantos. Como imagens projetadas em um telão no fundo do palco que, mais que apenas ilustrar as canções, são delas parte integrante. E, pairando sobre tudo, absoluto, um patrimônio musical invejável.
Patrimônio este que teve as suas vísceras expostas e reviradas, logo de saída, com a arrebatadora seqüência "In the flesh", "The happiest days of our lives" (sintomática, não?) e, apoteótica e cantada/gritada pela massa, "Another brick in the wall, part 2" ("The Wall"). Pouco depois, em um crescendo de emoções díspares - um colega chegou a dizer que o que assistia/ouvia lhe causava, simultaneamente, euforia e depressão -, chegou-se à dissecação do disco "Wish you were here" (PF, 1975), apresentado na totalidade e em sua ordem original, com a exceção (por que?) de "Have a cigar"; aqui, parênteses para a execução - em duas partes não contínuas, como a conhecemos - mais que perfeita de "Shine on you crazy diamond", marcada pela aparição, no telão, de seu inspirador Syd Barret, de um close até a sua fragmentação, em um réquiem para o amigo recluso em sua própria insanidade. Nesse momento, companheiro, as pernas fraquejaram.
Curiosamente, "Wish you were here", a canção, foi menos climática do que se poderia imaginar. Milhares de vozes a tornaram menos, digamos, pungente. Acontece, acontece...
O intervalo de trinta minutos que se seguiu a este bloco, longe de ser brochante, permitiu-me a recuperação física, mental e emocional para um segundo ato mais introspectivo, em que o cantor/baixista apresentou canções de sua vida fora do monstro Pink, ouvidas em silêncio respeitoso, raro nessas ocasiões. Importante dizer que elas seguraram lindamente a peteca, balizando com dignidade e qualidade a tempestade clássica de músicas como "Time", "Money", "Brain Damage" (aqui, ainda mais fantasmagórica) e "Eclipse", todas do mítico "The Dark side of the moon" (PF, 1973). Os latidos de "Dogs" ("Animals", PF, 1977), uma das muitas canções-emblema do Pink Floyd, arrepiaram o público, naturalmente mais contido nas músicas dos álbuns "A saucerful of secrets" (PF, 1968) e "The final cut" (PF, 1983), este o último com os quatro cavaleiros reunidos. Falhas? Bem, com a exceção do solo de sax de "Shine..." - que por problemas no PA só a própria banda deve ter ouvido -, nada, nada. Tudo correu redondo, límpido, denso. Nos anos setenta, muita gente presente em shows desse nível deve ter procurado o seu "eu interior"...
Ah, e a "excepcional banda" (apoiada por três backing vocals de primeira, PP Arnold, Katie Kissoon e Linda Lewis)? Sua versatilidade permitiu que por vezes tivéssemos no palco guitarras e baixos dobrados, com Waters soberanamente dividindo-se entre o seu baixo de coração e o violão, passeando pelo palco com um expressivo sorriso. A grande questão, obviamente, referia-se aos guitarristas: dariam conta do recado, trabalhando sobre a obra fantástica de Gilmour? Snowy White, mais que Chester Kamen, emulando o guitarrista original do Floyd, manteve a integridade do cargo. Aliás, merece aplausos a preservação dos arranjos originais de todas as músicas. Como os sujeitos nunca deram as caras por aqui, justo, muito justo.
Destaque ainda para uma grande tirada de Waters, em que ficou patente o seu (típico) sarcasmo, quando o grupo, durante uma passagem solo de seu tecladista - Harry Waters, cria do sujeito - sentou-se em redor de uma mesa no centro do palco, jogando cartas displicentemente, como a dizer: "Sejamos honestos. Não temos nada a fazer agora. Portanto, vamos deixar isso claro e relaxar." Gênios, definitivamente, são construídos a partir de detalhes.
Ufa!
A sensação, ao final de três horas de prazer e catarse, era de dever cumprido. Fui, vi e vivi tudo o que quis. Já posso dormir (um pouco mais) tranqüilo, descrever a experiência em meus cadernos e dizer que o cara realmente existe. E está aí, íntegro, na ativa. Nick Mason, Richard Wright e David Gilmour não mais precisam vir ao Brasil. O Pink Floyd já esteve aqui.















quarta-feira, março 12, 2003

Arquivo X Game
De acordo com o anúncio feito pela Vivendi em janeiro deste ano, o adorado seriado televisivo X-Files vai ganhar um jogo para o Xbox e Playstation 2, e temos as primeiras imagens dele para você curtir.
Uma das grandes promessas de Resist or Serve é trazer todo o clima de investigação e suspense que os fãs já conhecem para o jogo, com um estilo bem Resident Evil. Para isso, criaturas esquisitas e ambientes escuros estarão sempre presentes, assim como todos os atores do seriado, que dublarão as vozes dos personagens do jogo. Obviamente, David Duchovny e Gillian Anderson, os heróis principais também estão confirmados, protagonizando os heróis principais Fox Mulder e Dana Scully.
Também, os próprios produtores dos episódios da TV estão trabalhando lado a lado com a equipe da Black Ops para garantir que Resist or Serve fique fiel ao seriado.
Seu lançamento está marcado apenas para meados deste ano, para o Xbox e Playstation 2.




Ainda estou meio enjoado, mas confesso que realizei um "sonho". Assisti a uma compilação em video de G.G. Allin: Live & Pissed, gravado em 1988. Sempre soube de sua (má) fama, mas imaginava que cometia suas aberrações apenas em alguns momentos de seu shows. Estava errado!! Toda apresentação é um freakshow! O palco minúsculo é rente a platéia e tem ao chão um lençol branco que durante o show é tingido pelas feses, urina e sangue do "cantor".

I live to be hated grita ele, mas parece que o público - ou parte dele - não entende. Mulheres se aproximam e tentam carícias e levam chutes e safanões. Homens tentam bater mesmo. Além de levarem porrada do próprio, recebem também dos seguidores do homi. Não poucas vezes ele pula do palco e investe os punhos ou próprio corpo em alguém.

Quando quer ditar as regras, simplesmente enfia o microfone no cú (com acento para dar ênfase mermo). O mesmo cú que momentos antes esguichara uma bosta líquida pelo palco. Esta bosta então é usada para adornar o corpo nu e jogar na platéia. Alguns mais desesperados se jogam ao palco para buscar um pouquinho! Sem muito sucesso tenta endurecer o pau, então simplesmente mija sobre os mais próximos. O mesmo microfone é tema de uma de suas canções em que ele diz querer transar com ele. Enquanto canta esta canção de amor, deixa o cabo passar por sua vala enquanto o plúblico se distrai puxando-o de um lado por outro.

É pouco!? Sabe o Marilyn Manson? Se espantou com ele tirando talhos do peito durante Sweet Dreans? Logo no começo do espetáculo, G.G. Allin quebra a garrafa que estava benbendo em seu lençol e se debate sobre os cacos. É bom que se diga que 80% da apresentação é feita com o homi deitado e rolando ao chão de cacos. Não existe produção nenhuma no show, tampouco juizo na cabeça de GG. Por isso é realmente necessário acreditar nas escoriações que aparecem nas costas, barriga, joelhos, rosto e careca do louco.

A todo momento pede cigarros aos presentes. Recebe vários, mas nunca consegue acendê-los! Recebe também novas garrafas que ele utiliza muito bem.

Não bastasse isso, musicalmente o show é interessante. Não por sua contribuição vocal, é bom que se diga, mas pela banda que alterna momentos de puro punk com levadas arrastadíssimas e darks. Nem precisavam disso, mereciam um prêmio por alguentarem toda a fuafa que deve subir no palco devido a merda e mijo por toda parte.

RIP G.G. Allin!!

foto real do enterro do homi

PS: na platéia do show vê-se alguns integrantes do NOFX.

PS2: visitem seu site. O visual é caprichado!

Desculpa o texto enorme, mas não me contive, tinha que compartilhar isso com alguém
A banda SCARAMANGA manda um big hello prá todos os que têm ajudado nos trabalhos de divulgação do álbum "Num Guenta Bebe Leite": Kalunga, Ramone, Taylor e a jornalista Thaiz "miss Ramone" Sabbagh e ao incansável Serjão (Lordose/Transamérica 100.1 FM) obrigado por todo o esforço e presteza pela banda e pela generosa acolhida aí na manguetown!!

SCARAMANGA RULEZ!! See you all on the fuckin tour guys!!

Banda fere fã com cabeça de ovelha

Oslo - Mais uma banda pouco conhecida tenta chamar a atenção da
audiência por meio de artifícios de palco e termina provocando um
incidente infeliz. Desta vez foi a obscura banda de heavy metal nórdico
Mayhem que, durante uma apresentação na Noruega, acabou ferindo um fã
com uma cabeça de ovelha.

A cabeça do animal voou após um macabro número de esquartejamento,
protagonizado pelo vocalista Sven-Erik Kristiansen, alcunhado Maniac. A
cabeça atingiu Per Kristian Hagen, de 25 anos, que foi hospitalizado
com fratura craniana. Segundo o hospital, Hagen vai se recuperar
totalmente.

Em seu leito de hospital, o fã avisa que vai processar a banda.
Enquanto isso, Rune Eriksen, vulgo Blasphemer, ironiza o incidente:
"foi um acidente, mas podia ser uma idéia para um outro espetáculo",
disse. Hagen apresentou acusações de agressão involuntária com lesões
contra a banda, que desde sua fundação tenta em vão se firmar na cena
musical. Blasphemer prometeu um ingresso grátis para o próximo show.

Comentario:
HAHAHAHAHAHAHAH!!!!!!!

terça-feira, março 11, 2003

Pra amanha podem aparecer coisas novas por aqui.
Se conseguir, mando o endereco do novo disco do Blur.
nao posso prometer, mas vou tentar disponibilizar o Stephen Malkmus tambem.
ABRAM ALAS PRA MELHOR!
O grupo Led Zeppelin, que se separou em 1980, lançará no dia 27 de maio, nos Estados Unidos, um DVD duplo e um CD triplo, com gravações ao vivo, informou o site da Billboard.
Com cerca de cinco horas de duração, "Led Zeppelin DVD" trará imagens da banda tocando em shows realizados durante a década de 70. Entrevistas, clipes, aparições em programas de TV e gravações raras, feitas por um fã, também fazem parte do DVD.
Já o CD "How the West Was Won" compila duas apresentações da banda, realizadas em 72, na Califórnia. O disco traz uma versão de 25 minutos da canção "Dazed and Confused" e um medley feito sobre a música "Whole Lotta Love", com 23 minutos de duração.
Nos shows, o quarteto toca músicas novas que fariam parte de seu próximo álbum, "Houses of the Holy", lançado em 73.
Em um comunicado, o ex-guitarrista do Led Zeppelin, Jimmy Page, declarou: "Nosso negócio era tocar ao vivo. Nesse aspecto, o Zeppelin era uma banda bem underground. O fato de termos nos tornado tão famosos quase fugiu de nosso controle. Nós realmente evitamos a comercialização excessiva, é por isso que há tão pouco material oficial da banda ao vivo já visto".
Os lançamentos não trarão nenhuma canção inédita. Segundo a Billboard, em entrevista realizada no ano passado, o ex-baixista do Zeppelin, John Paul Jones, declarou que "não sobrou nada", sobre possíveis gravações desconhecidas do grupo.
Veja abaixo a lista de músicas dos novos DVD e CD do Led Zeppelin:
"Led Zeppelin DVD"

Royal Albert Hall(1970)
"We're Gonna Groove"
"I Can't Quit You Baby"
"Dazed and Confused"
"White Summer"
"What Is and What Should Never Be"
"How Many More Times"
"Moby Dick"
"Whole Lotta Love"
"Communication Breakdown"
"C'mon Everybody"
"Something Else"
"Bring It on Home"

Madison Square Garden (1973)
"Black Dog"
"Misty Mountain Hop"
"Since I've Been Loving You"
"The Ocean"

Earl's Court (1975)
"Going to California"
"That's the Way"
"Bron-Yr-Aur Stomp"
"In My Time of Dying"
"Trampled Underfoot"
"Stairway to Heaven"

Knebworth Festival (1979)
"Rock and Roll"
"Nobody's Fault But Mine"
"Sick Again"
"Achilles Last Stand
"In the Evening"
"Kashmir"
"Whole Lotta Love"

"How the West Was Won" CD

"L.A. Drone"
"Immigrant Song"
"Heartbreaker"
"Black Dog"
"Over the Hills And Far Away"
"Since I've Been Loving You"
"Stairway to Heaven"
"Going to California"
"That's the Way"
"Bron-Yr-Aur Stomp"
"Dazed and Confused"
"What Is and What Should Never Be"
"Dancing Days"
"Moby Dick"
"Whole Lotta Love" (Medley)
"Rock and Roll"
"The Ocean"
"Bring It on Home"
PREPAREM OS BOLSOS.
AH!!! UM AVISO IMPORTANTE ( espero q seja a tempo ) : NÃO VEJAM O FILME CHICAGO... É UMA BOSTON!
ABRAÇOS.

segunda-feira, março 10, 2003

um comeco de segunda, de ano, de mes
muito tumultuado e cheio de novidades.

***

Esta pronto o primeiro numero do Zine Fuckers.
o que eh isso?
um fanzine, quatro paginas pra comecar, com o
que de melhor foi escrito nessa pagina aqui.
mas, fomos alem, e entrevistamos o Fabricio Nobre,
do MQN, que agora deve estar tocando la nos EUA.
Entao ta marcado. Todo mes os melhores ganham seu
nome escrito na versao impressa dos fuckers.

Logo, logo numa mesa de bar perto de voce.
aceito encomendas pelo zinefuckers@hotmail.com

***

Clipping Virtual e dica da semana...

Man in Black 3
'Walk The Line' eh o nome do filme que comeca a ser
produzido esse ano e conta a historia do comeco da carreira sabe de quem?
do homem de preto. Sim, Johnny Cash.


Joaquin Phoenix e Reese Whiterspoon estao confirmados
para viver Cash e sua esposa, respectivamente.

Se cuida 12!!!
No Marrocos, 14 pessoas, entre fas e musicos de Heavy Metal foram parar na cadeia.
Os homens foram presos por cometerem crimes morais e religiosos.
Foram acusados de ser participantes de uma seita internacional de adoradores do diabo.
Se essa moda pega...

Som Stereo
o Stereophonics esta com disco novo quase pronto pra lancamento.
"You Gotta Go There To Come Back" sai dia 20 de Maio
e tem uma levada mais eletronica, segundo o site oficial da banda.

Haja dinheiro
So pra fas mesmo.
o novo album do White Stripes sai la fora com
seis (isso mesmo, 6) capas diferentes.
Sou fa, mas nao sou louco.

Stephen e o porco
saiu o disco novo do Stephen Malkmus e The Jicks.
a capa do "Pig Lib" eh essa aqui:


***


Aqui no Brasil foi exibida (pela Rede Manchete...) toda a série em desenho, compreendendo as sagas do Santuário, de Asgard e de Poseidon. No mangá havia a última e decisiva etapa: a luta contra o imperador do mundo dos mortos, Hades. Essa história responde algumas perguntas que tinham lugar na saga de Poseidon, como "por que os cavaleiros de Ouro não foram ajudar os cavaleiros de Bronze?" .
Felizmente, o desfecho da história foi traduzido e divulgado na Internet. Estou colocando à sua disposição uma versão em formato .doc do Microsoft Word ® que copiei da rede há alguns meses atrás, e compactada em formato .zip. Ou seja, talvez você encontre versões por aí melhor formatadas, mas com certeza a que disponibilizamos aqui vai quebrar seu galho.
Saga de Hades
No Japão já estão passando essa Saga de Hades em anime ... já passaram 10 capitulos no japão... coloquei os ovas para a galera puxar!!
Galeria de imagens....... OVA 1 ........... OVA 2............OVA 3 ......... OVA 4........... OVA 5 .......... OVA 6 ..........OVA 7 .........OVA 8 .........OVA 9 .........OVA 10
Hades OVA 01 : O início da nova Guerra Sagrada
Getright

Hades OVA 02 : O trio da lamentação
Getright

Hades OVA 03 : A Sombra daquele que se esforça
Getright

Hades OVA 04 : Expiação do Imortal
Getright

Hades OVA 05 : Encontro Transiente
Getright

Hades OVA 06 : O Antigo Guerreiro
Getright

Hades OVA 07: Um Rebanho de Mantos Negros
Getright

Hades OVA 08: O Momento de Hesitação
Getright

Hades OVA 09: O limite do amor
Download (sem legenda)

Hades OVA 10: O sopro de Atena
Download (sem legenda)
EVOL


Fala galera...

Tô aqui pra avisar q o site (temporário) da minha banda já está no ar e vc já pode fazer o download de 4 faixas do nosso EP.

Espero que vcs gostem!!!


www.evolmusic.kit.net


disco novo do blur por aqui...
no absent soul escrevi sobre ele.

vou ver se coloco essa semana no ar,
pra essa galera que adora uma novidade...

domingo, março 09, 2003

ALGUNS DOS DIVERSOS IMBECIS ENCONTRADOS NAS SALAS DE CINEMA



Ainda gosto de estar em um cinema. Com DVD e toda a comodidade de minha casa, estar no cinema é um prazer único. Deve ser uma coisa de criança, um brinquedo gigante, sei lá. Mas é divertido paca. A não ser que você tenha que conviver com algumas espécies purulentas, vis, pilantras e completamente retardadas. A morte é castigo pequeno para elas. Vamos lá.


- A criança imbecilóide: não, você não foi a um filme liberado para todas as
idades. Mas sabe como é, nem sempre conferem direito as carteirinhas,
alguns pais não tem com quem deixar os filhos etc. Aí você é obrigado a
aturar aquele pentelho que, sem entender a porra do filme, fica zanzando
pela sala, esbarrando em tudo e gritando "quero ir embora, manhê!" Dose
pra cavalo. Assim, seu filme vai pras picas. Castigo para os pais do
retardado mirim: alugar todos os filmes da Xuxa e acompanhá-los com os
pirralhos. Sem pipoca e sem visitar o banheiro;

- o adolescente ainda mais imbecilóide: aí a coisa caga de vez. O cara tem
a idade mental de uma criança de quatro anos, mas pulmões e garganta
de um adulto. Já viu o lance em cartaz e só quer zoar a tua sessão. Ou não
viu coisa alguma e não está interessado em ver - quer apenas te ver irritado
com as babaquices dele. Quando as cenas são longas e lentas, sem gritarias,
explosões e música no talo... Bem, aí a atenção dele é zero mesmo e você
está ferrado. O estúpido tem que dar conta de seus hormônios, porra! E seu
ouvido vira vaso sanitário com a descarga quebrada. Assim, seu filme
vai igualmente pras picas. Punição para o desprezível ser punheteiro de
espinhas: ver toda a produção cinematográfica francesa da década de 60,
sem legendas. E pior: sozinho. É a morte pro demônio;

- o adulto que pegou o "filme errado": é um cavalo. Achou que o filme fosse
um e deu de cara com outro. Passa boa parte da sessão reclamando e
pedindo o seu (dele) dinheiro de volta. Insatisfeito, começa a conversar
loucamente com seu acompanhante (ou contigo, se, azar supremo, ele
estiver sozinho). Pena para o verme: participar do corpo de jurados do
próximo Festival de Cinema de Gramado. Sofrimento absoluto;

- o casal apaixonado, melado e meloso: caiu a sua casa. Você não sabe se
presta atenção nos diálogos do filme ou nas juras de amor dos pombinhos.
Ou nos amassos dos pombinhos. Ou nos olhares perdidos dos pombinhos.
Ou... Seu filme já era. Sentença para a duplinha: na noite do sábado
seguinte, sessão de DVD com o filme da vida do casal, com vinho branco,
castanhas e muita tranqüilidade. Cada um em sua casa;

- o esfomeado: você perde completamente o apetite. E boa parte do filme. O
mongolóide faz da sala escura o anexo de uma lanchonete. Mastiga e bebe
barulhentamente, fala com a boca abarrotada de comida e emporcalha tudo
em seu redor. Está cagando pra telona. E pra você, lógico. Tarefa forçada
para o babão: uma sessão completa de "O Senhor dos Anéis - As Duas
Torres" - com uma barra de cereal.


CINEMA É A MAIOR DIVERSÃO...